O escândalo bilionário que atinge o INSS em 2025 guarda assustadoras semelhanças com o histórico de corrupção nos governos petistas, segundo reportagem publicada pelo Diário do Poder. O veículo aponta que tanto o Mensalão, quanto a Lava Jato e agora o “Roubo dos Aposentados” vieram à tona após pouco mais de dois anos da posse de governos comandados por Lula (PT).
A coincidência de datas é simbólica. O escândalo do INSS surge exatamente 28 meses após o início do terceiro mandato de Lula, assim como o Mensalão foi revelado após o mesmo período, em seu primeiro mandato, em 2005. Já a Operação Lava Jato, que desnudou um esquema de corrupção sistêmica na Petrobras, foi deflagrada no terceiro ano do governo Dilma Rousseff (PT), afilhada política de Lula.
Um ciclo repetido de escândalos
O Diário do Poder destaca que a cronologia dos escândalos petistas segue um padrão inquietante, em que o tempo parece ser suficiente para que esquemas se consolidem antes de serem desmascarados.
Veja a linha do tempo:
- 1º Governo Lula (2003): O Mensalão — esquema de compra de votos no Congresso — estoura em maio de 2005, após 28 meses de mandato.
- Governo Dilma Rousseff (2011): A Lava Jato surge em março de 2014, no terceiro ano de governo, revelando bilhões desviados da Petrobras.
- 3º Governo Lula (2023): O escândalo do INSS — envolvendo ONGs, corrupção, apadrinhamento e desvios de dinheiro de aposentados — é revelado também 28 meses após a posse.
“Não sabia de nada”, de novo
Assim como nos episódios anteriores, Lula tenta se distanciar dos escândalos, afirmando desconhecimento, enquanto aliados são alvos de denúncias e investigações. No caso do Mensalão, o então presidente se esquivou, e o peso recaiu sobre José Dirceu, então chefe da Casa Civil.
Na Lava Jato, as provas foram mais robustas: Lula foi condenado por corrupção e lavagem de dinheiro em três instâncias, com penas confirmadas por juízes de carreira. Só escapou graças à “descondenação” promovida pelo STF, que alegou erro de foro — não inocência, como frequentemente o PT tenta sugerir.
Agora, diante do escândalo no INSS — que envolve entidades ligadas a petistas, ex-assessores e até familiares —, o presidente novamente se esquiva. A oposição, por sua vez, pressiona pela instalação de uma CPI para investigar o caso, enquanto o governo age nos bastidores para barrar a apuração.
O governo que governa escândalos
O padrão revelado pelo Diário do Poder reforça a percepção de que os governos petistas carregam consigo uma cultura estrutural de corrupção, com escândalos que surgem como uma espécie de “relógio da vergonha”. E quando não é o Mensalão, é o Petrolão. Quando não é o Petrolão, é o “roubo dos aposentados”.
A pergunta que se impõe: até quando o Brasil vai tolerar a reincidência de práticas que sangram o erário e desprezam a população mais vulnerável?
Com o governo tentando enterrar a CPI do INSS, fica claro que a prioridade não é investigar, mas proteger os aliados — um velho roteiro com novos protagonistas. A história se repete como farsa — e o povo brasileiro, mais uma vez, paga a conta.
(Com Diário do Poder).