Parlamentares expressaram surpresa com a ausência da proposta que criminaliza o porte e a posse de qualquer quantidade de drogas na agenda semanal do Senado. Esperava-se votar a PEC nesta semana, porém, o texto, que requer cinco sessões de discussão no Plenário do Senado, apenas passou por três sessões e não está incluso na pauta da semana. Segundo líderes, o presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), atribuiu o adiamento à Semana Santa, período que tradicionalmente diminui a presença de parlamentares no Congresso.
Em entrevista ao podcast do Diário do Poder, Izaci Lucas (PL-DF) criticou a manobra de Rodrigo Pacheco, referindo-se a ela como um “excesso de democracia”.
Apesar dos contratempos, o senador Eduardo Girão (Novo-CE) mantém uma visão otimista, prevendo que a PEC seja votada em primeiro turno na próxima semana, no dia 10.
Já Efraim Filho (União-PB) também espera que o projeto seja votado ainda neste mês, sugerindo que possa ser incluído na pauta da segunda quinzena, embora não haja confirmação oficial.