CGU revela que a maior parte dos descontos indevidos em aposentadorias e pensões do INSS foi registrada sob a atual gestão petista. Desvios chegam a R$ 6,5 bilhões.
Um dos maiores escândalos recentes envolvendo recursos previdenciários no Brasil estoura no colo do governo Lula. De acordo com dados revelados pelo site Poder360, R$ 4,1 bilhões dos R$ 6,5 bilhões em repasses suspeitos do INSS a sindicatos e entidades diversas ocorreram em 2023 e 2024 — ou seja, já durante o atual mandato de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
O rombo bilionário está sendo investigado pela Polícia Federal na Operação Sem Desconto, que apura descontos ilegais aplicados diretamente nos benefícios de aposentados e pensionistas — a maioria sem consentimento ou sequer conhecimento dessas cobranças.
A Controladoria-Geral da União (CGU) aponta que 97,6% dos beneficiários atingidos não autorizaram nenhum desconto para sindicatos ou associações, e mais de 96% nem sequer fazem parte dessas entidades. A suspeita é de que a máquina pública foi utilizada para beneficiar grupos aliados, especialmente sindicatos simpáticos ao governo petista.
“Os dados mostram um crescimento acelerado e sem justificativa dos repasses desde que Lula assumiu. Em 2022, o valor dos descontos era de R$ 706 milhões. Em 2024, esse número explodiu para impressionantes R$ 2,8 bilhões”, aponta o relatório da CGU.
PF investiga crimes graves e Lula demite presidente do INSS
Na última quarta-feira (23.abr), a Polícia Federal deflagrou a operação e afastou seis pessoas, incluindo o presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, que foi imediatamente demitido por Lula — em um movimento interpretado como tentativa de conter os danos políticos e evitar que o escândalo ganhe ainda mais repercussão.
Os crimes investigados pela PF são gravíssimos:
- Corrupção ativa e passiva;
- Violação de sigilo funcional;
- Falsificação de documentos;
- Organização criminosa;
- Lavagem de dinheiro.
Segundo a PF, os descontos indevidos foram aplicados sem qualquer tipo de validação legal, num sistema onde milhões de brasileiros de baixa renda, em sua maioria aposentados, tiveram parte dos seus benefícios desviada para entidades com atuação questionável — muitas delas com vínculos históricos com o sindicalismo petista.
Lula tenta empurrar culpa para Bolsonaro, mas dados contradizem versão oficial
Como de praxe, setores ligados ao governo Lula tentaram atribuir os problemas à gestão anterior, citando supostos indícios desde 2019. No entanto, os dados da própria CGU desmentem essa narrativa, mostrando que a maior parte do dinheiro desviado circulou nos dois primeiros anos da atual gestão.
A auditoria da CGU destaca que foi a partir de 2023 que o volume de descontos explodiu, acompanhando a intensificação do repasse de valores para entidades associativas. Não por acaso, as suspeitas sobre uso indevido da máquina pública para favorecer grupos aliados se intensificaram.
“Há uma grande probabilidade de os descontos terem sido realizados sem autorização dos pensionistas”, diz trecho do relatório da CGU, que denuncia ainda a omissão deliberada do governo federal em coibir tais práticas.
Um tapa na cara dos aposentados e da moralidade pública
A gestão petista volta a ser associada a esquemas de corrupção envolvendo dinheiro público, agora atingindo justamente um dos setores mais vulneráveis da sociedade: os aposentados.
Enquanto Lula faz discursos populistas, o que se vê na prática é a volta da velha política, onde sindicatos, aliados e entidades nebulosas mamam nos cofres públicos às custas do sofrimento da população idosa e trabalhadora.
Este escândalo levanta dúvidas profundas sobre o compromisso do governo com a ética, a transparência e os mais pobres — exatamente aqueles que Lula diz defender, com mais de R$ 4 bilhões desviados sob sua gestão.