Em uma manifestação marcada pela presença de autoridades e apoiadores fervorosos, Bolsonaro fez um apelo ao Congresso Nacional para a anistia dos detidos nos protestos do início do ano. Acompanhado por uma multidão que ocupou 11 quarteirões da avenida, o ex-presidente negou as acusações de golpe e clamou por reconciliação nacional.
Além de Bolsonaro, discursaram figuras proeminentes como o presidente do PL, Valdemar da Costa Neto, e a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, que trouxe motivação religiosa ao evento. O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, também marcou presença e expressou gratidão a Bolsonaro, chamando-o de amigo.
Porém, a presença de Valdemar da Costa Neto, envolvido em uma investigação sobre o suposto golpe de Estado, trouxe controvérsias ao evento. Devido às restrições impostas pelo Supremo Tribunal Federal, Bolsonaro e Valdemar não puderam se comunicar diretamente.
O discurso de Bolsonaro reflete a polarização política e a tensão que cercam seu nome, especialmente considerando sua inelegibilidade até 2030, decretada pelo Tribunal Superior Eleitoral. Apesar das condenações e das acusações, seus seguidores, vestidos de amarelo e empunhando bandeiras do Brasil, mostraram apoio fervoroso ao ex-presidente.
O evento também foi marcado por críticas ao governo de Israel, após declarações controversas de Lula. Entre os presentes estavam governadores, deputados, senadores e outros representantes políticos que demonstraram seu respaldo a Bolsonaro e suas ideias.
Na Paulista, um capítulo intenso da conturbada política brasileira se desenrolou, deixando claro que a polarização e a paixão política estão longe de diminuir.