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sábado, 8 fevereiro, 2025
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Elite dos Correios ignora rombo bilionário esbanjando em viagens internacionais, afirma jornalista

Por Alexandre Gomes

A crise financeira dos Correios, que fechou 2024 com um rombo de R$ 3,2 bilhões e já registrou um prejuízo de R$ 500 milhões somente em janeiro de 2025, não parece preocupar o comando da empresa. Apesar do déficit crescente, a elite instalada na estatal continua esbanjando recursos públicos em viagens internacionais, sem qualquer restrição aparente.

De acordo com informações reveladas pelo jornalista Cláudio Humberto, em sua coluna no Diário do Poder, os gastos com diárias internacionais somaram R$ 482.362,92 ao longo de 2024, financiados integralmente com recursos da empresa pública. O montante foi utilizado para custear viagens de presidência, diretoria, chefias e analistas, ignorando o colapso financeiro que a estatal enfrenta.

Viagens bancadas pelo dinheiro público

O presidente dos Correios, Fabiano Silva dos Santos, aproveitou a benevolência dos cofres da estatal para visitar destinos como Santiago (Chile), Berna e Genebra (Suíça), tudo sem custo algum para ele, mas sim para a empresa e seus funcionários, que sofrem com medidas de contenção financeira.

Quase meio milhão para poucos privilegiados

O gasto total de aproximadamente meio milhão de reais foi utilizado para financiar as viagens de apenas 29 servidores da estatal. Enquanto isso, os funcionários da base dos Correios enfrentam dificuldades, chegando a ter o 13º salário confiscado para ajudar a cobrir o rombo nas contas da empresa.

Um dos casos mais emblemáticos é o de Janete Ribas, chefe de departamento, que desembolsou R$ 46,2 mil em diárias para passar uns dias em Paris com o pretexto de “fiscalizar o contrato” de patrocínio dos Correios nas Olimpíadas.

Roteiro digno de turistas de elite

Os destinos da nata dos Correios não se limitaram à França e à Suíça. O roteiro luxuoso incluiu também Alemanha, Portugal, Estados Unidos e China, sempre financiado com dinheiro da empresa estatal que segue em situação crítica.

O descontrole nos gastos com viagens internacionais da elite dos Correios levanta questionamentos sobre a gestão da empresa e reforça as preocupações sobre a capacidade da estatal de reverter seu atual cenário financeiro. Enquanto altos cargos desfrutam de viagens a destinos cobiçados, os trabalhadores da base enfrentam um futuro incerto e a população segue arcando com os custos dessa administração.

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