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quarta-feira, 25 dezembro, 2024
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Eleições municipais do Rio em chamas: Conspirações e reviravoltas na corrida pela vice-prefeitura

Por Marina B.

As convenções partidárias estão programadas para ocorrer entre 20 de julho e 5 de agosto, conforme estipulado pelo Tribunal Superior Eleitoral. No entanto, a política tem suas próprias dinâmicas, e nenhum calendário oficial consegue capturar completamente sua complexidade.

No Rio de Janeiro, onde o prefeito Eduardo Paes (PSD) busca a reeleição e o PL que já indicou o deputado federal Alexandre Ramagem como seu candidato, a disputa pelas vagas de vice está mais acirrada do que buscas por pepitas de ouro.

Paes tem mantido conversas com diversos partidos, mas recentemente avançou nas negociações com o União Brasil, como evidenciado por uma foto do prefeito ao lado do presidente da Assembleia Legislativa, Rodrigo Bacellar, que recentemente deixou o PL e se filiou ao União Brasil. No entanto, o acordo partidário está centrado no fato de que o partido escolhido, servirá como mera plataforma para alguém próximo ao círculo íntimo do prefeito, preferencialmente o deputado federal Pedro Paulo.
Há quem garanta que Bacellar está de olho nas eleições de 2026, que ele virá como candidato ao Governo do Rio.

Por outro lado, o MDB, que já foi o maior partido do Rio e está novamente em ascensão, optou por negociar diretamente com o governador Cláudio Castro, do PL. O atual presidente do MDB, Washington Reis, afirma a quem quiser ouvir que indicará o vice, mas este será do candidato apoiado por Castro.

Seguindo essa lógica, o candidato seria Ramagem. No entanto, surge um complicador, já que Ramagem além de ser do PL, é primariamente um candidato bolsonarista.
Até o momento, o vereador Carlos e o ex-presidente Jair Bolsonaro expressaram desejo por uma chapa puramente ligada ao PL. Bolsonaro que está apoiando abertamente Ramagem, já demostrou que não aceitará um vice que não seja “alinhado”, com o que ele pretende para o Rio. Bolsonaro quer o senador Flávio e o vereador Carlos (que disputará reeleição), empenhados nessa eleição.

Até julho, há bastante tempo para as negociações políticas continuarem, embora os recursos para essa empreitada possam estar escassos.

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