Durante os quatro anos de governo, a gestão Jair Bolsonaro implementou uma série de medidas que resultaram em cortes significativos de gastos públicos, promovendo eficiência e maior foco na administração dos recursos. Confira os principais destaques:
Extinção de cargos e funções
Logo no início da gestão, em 2019, o governo cortou 64.527 cargos, funções e gratificações. Em 2020, foram extintos mais 21.369, e em 2021, 6.377. No total, cerca de 90 mil cargos foram eliminados, gerando uma economia estimada em R$ 867 milhões por ano. Esses cortes foram realizados por meio de decretos presidenciais, refletindo o compromisso com a redução da máquina pública.
Redução do número de ministérios
O número de ministérios foi reduzido de 27 para 23, otimizando a estrutura do governo. Além disso, as nomeações passaram a seguir critérios técnicos, qualificando a gestão pública. Em contraste, o atual governo do presidente Lula conta com 39 ministérios, revertendo parte das economias conquistadas.
Venda de imóveis da União
Outra frente de ação foi a venda de imóveis da União, que antes representavam altos custos de manutenção. Os recursos arrecadados foram direcionados para investimentos em infraestrutura e programas habitacionais, gerando impacto positivo em áreas prioritárias.
Economia em patrocínios
Desde 2019, o governo cortou patrocínios para grandes empresas e reestruturou a gestão de recursos em diversas modalidades. O resultado foi uma economia de R$ 644,5 milhões, com foco em beneficiar quem realmente precisa, priorizando áreas essenciais.
Uso compartilhado de espaços
A racionalização dos espaços utilizados pela Administração Pública Federal também gerou resultados expressivos. Em 2021, o compartilhamento de salas e edifícios entre órgãos federais resultou em uma economia de R$ 500 milhões.
Resultados Fiscais: do déficit ao superávit
O governo iniciou em 2019 com um déficit nas contas públicas de R$ 25,1 bilhões. Com medidas de austeridade, o déficit foi reduzido para R$ 18,6 bilhões no primeiro ano. Apesar do impacto da pandemia de Covid-19 em 2020, o déficit de R$ 23,6 bilhões foi menor que o de 2018. Em 2021, o Brasil registrou superávit de R$ 4,9 bilhões.
Já em 2022, o governo alcançou superávit histórico de R$ 54 bilhões, com destaque para o superávit primário de R$ 14,4 bilhões em julho, o melhor resultado para o mês na série histórica.
Mais eficiência com menos recursos
Com a máxima “Fizemos muito mais usando muito menos”, o governo Bolsonaro marcou sua gestão por uma diminuição significativa dos gastos e aumento da eficiência administrativa. Essa abordagem permitiu avanços em áreas essenciais sem sobrecarregar os cofres públicos.
O legado fiscal e administrativo da gestão Bolsonaro reflete uma busca por austeridade, responsabilidade e foco em resultados. Ao cortar gastos e priorizar investimentos estratégicos, o governo demonstrou que é possível entregar mais à população utilizando menos recursos.