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segunda-feira, 21 abril, 2025
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Eduardo Bolsonaro pede à Argentina asilo para foragidos de 8 de janeiro

Por Alexandre Gomes

Durante sua participação na edição argentina da Conferência de Ação Política Conservadora (CPAC), nesta quarta-feira (4), em Buenos Aires, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) fez um apelo ao governo argentino para conceder asilo político aos brasileiros acusados de participarem dos atos de 8 de janeiro de 2023 em Brasília. Segundo ele, os manifestantes, considerados foragidos no país vizinho, estão enfrentando punições desproporcionais.

“Peço ao governo da Argentina que possibilite o asilo a essas pessoas que não são terroristas. […] Elas estão recebendo penas de prisão de até 17 anos. Um protesto que foi longe, sim, mas não é algo que justifique essas penas,” declarou Eduardo, que exibiu um pôster com os rostos dos foragidos e a frase: “Liberdade para os presos políticos no Brasil”.

Eduardo também criticou o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), acusando-o de destruir a vida das famílias ao congelar bens e contas bancárias dos investigados. O parlamentar pediu que os casos dos foragidos sejam analisados pela Comissão Nacional para os Refugiados (Conare) da Argentina, destacando a importância de uma abordagem humanitária.

“Com certeza há boa vontade do governo [argentino], mas aos diretores do Conare, eu peço, por favor, que analisem os casos desses brasileiros,” afirmou o deputado, que visitou dois detidos em La Plata antes de seu discurso.

A situação dos foragidos se agravou em novembro, quando o juiz argentino Daniel Rafecas pediu à Interpol a prisão de 61 manifestantes. Dois deles foram detidos em Buenos Aires. Eduardo Bolsonaro utilizou sua estadia na Argentina para se solidarizar com os detidos e defender que os manifestantes não representavam uma ameaça terrorista, mas sim vítimas de perseguição política.

Além do apelo, Eduardo destacou a proximidade ideológica entre seu pai, Jair Bolsonaro, e Donald Trump, presidente eleito dos EUA. Ele afirmou que a vitória de Trump é um indicativo de que Bolsonaro poderá retornar à política ativa no Brasil.

“Se Trump voltou [ao poder], Bolsonaro também voltará,” concluiu Eduardo, ressaltando o tom combativo de seu discurso no fórum conservador, que reuniu lideranças da direita mundial.

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