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terça-feira, 8 outubro, 2024
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Economia à deriva: Brasil enfrenta colapso enquanto políticos disputam poder

Por Marina B.

Em 2023, não houve grandes mudanças nas áreas sociais, no cenário político do Congresso ou nas posturas adotadas pelo presidente Lula e pelo PT em relação à política externa. No entanto, um aspecto se destacou: a economia foi um sucesso, superando as previsões com um PIB robusto e indicadores positivos, além da aprovação da reforma tributária. Já em 2024, a situação mudou drasticamente, com a economia estagnada e começando a declinar.

Estamos agora em meados de abril, e nem mesmo os projetos de regulamentação da reforma tributária foram encaminhados ao Congresso. O ministro Fernando Haddad reconheceu a impossibilidade de alcançar um superávit fiscal em 2025 e 2026, antecipando-se ao diagnóstico do FMI. Se houver superávit, será sob o próximo governo.

Haddad lutou incansavelmente pela arrecadação, mas Lula, os líderes do PT e da Casa Civil permanecem firmes em sua convicção de que gastar é o melhor caminho, trazendo bem-estar, felicidade e votos. Consideram qualquer outra abordagem como insensível e favorável apenas aos interesses do mercado. No entanto, essa estratégia pode ser prejudicial e perigosa.

Com uma série de equívocos, Haddad deixou as questões econômicas para serem enfrentadas no pior momento possível. Enquanto Arthur Lira lidera o Congresso em um clima de conflito com o Judiciário e o Executivo, o bolsonarismo se fortalece com ataques de várias frentes, inclusive de deputados republicanos dos EUA mirando Alexandre de Moraes para atingir Lula.

Ignorar o poder das redes sociais e o avanço da extrema direita é uma visão antiquada e perigosa. O ambiente político está turbulento, com o Congresso agindo como amplificador das vozes que antes não eram ouvidas. Sem uma liderança política eficaz no Planalto, torna-se difícil aprovar medidas razoáveis e benéficas para o país.

Um exemplo disso é o projeto de Rodrigo Pacheco, presidente do Senado, que aumenta os privilégios do Judiciário enquanto os profissionais da Educação estão em greve por melhores condições. Enquanto se aperta o cinto na Educação em nome do ajuste fiscal, são destinados bilhões a mais para o Judiciário, sem respeitar o teto salarial do funcionalismo público.

Arthur Lira, no centro da tempestade política, busca alianças que refletem uma guinada ainda mais à direita, desafiando o governo e o STF. Os eleitores estão atentos a essas movimentações e percebem para onde as coisas estão se encaminhando.

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