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quarta-feira, 9 outubro, 2024
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Documento da Latam contradiz versão da PF sobre Filipe Martins

Por Marina B.

Um documento obtido pela defesa de Filipe Martins, ex-assessor de Jair Bolsonaro, revela uma reviravolta no caso de sua prisão. A companhia aérea Latam, confirmou que Martins embarcou em um voo para Curitiba no dia 31 de dezembro de 2022, o que difere drasticamente da narrativa apresentada pela Polícia Federal (PF). Segundo a PF, Martins teria deixado o Brasil no avião presidencial com destino a Orlando, nos EUA, no dia 30 de dezembro. No entanto, a prova dessa afirmação nunca foi apresentada.

Os indícios reunidos pela PF, foram usados para embasar a decisão do ministro do STF Alexandre de Moraes, que decretou a prisão preventiva de Martins no âmbito da operação Tempus Veritatis, que investiga uma suposta trama golpista. No entanto, o documento da Latam mostra que Martins estava, na verdade, em um voo para Curitiba.

A PF argumentou que a presença de Martins no voo presidencial indicava uma tentativa de fuga do país para evitar responsabilizações penais. No entanto, a localização de Martins era conhecida, e ele foi encontrado em Ponta Grossa, no Paraná, quando foi preso.

A Procuradoria Geral da República (PGR) emitiu parecer favorável à soltura de Martins, alegando que ele permaneceu no Brasil e não havia intenção de fuga. A documentação apresentada pela defesa de Martins parece contradizer as justificativas para sua prisão, lançando dúvidas sobre a conduta da PF no caso.

Por fim uma pergunta fica no ar: Qual seria o motivo de Martins querer fugir do Brasil? Algo muito estranho está acontecendo. Após um ano de uma fuga que não aconteceu, prendem uma pessoa, por supostamente ter participado de um golpe que também não aconteceu e assim para justificar a prisão, inventam uma fuga. Seria por que alguém no futuro, descobriria que ele estaria envolvido em algo, inventado? Impossível que as autoridades desconhecessem por onde esteve o ex-assessor durante todo o ano de 2023. Bastava olhar as redes sociais dele ou dos familiares. Causa muita estranheza constatar que a PF está forjando provas. Algo que também aconteceu com o CVC, acusado de ter ido à Brasília no dia 8/1, quando a PF para justificar uma acusação contra ele, usou uma foto do CVC em Brasília, no dia 01/01/2019 (posse do presidente Bolsonaro), como se fosse do dia 08/01. A foto foi grosseiramente editada. O que está acontecendo com a PF?

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