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segunda-feira, 1 dezembro, 2025
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Deputado do PT se declara “maconheiro” e anuncia projeto para plantar cannabis com ex-presidiários

Por Alexandre Gomes

Renato Freitas volta a causar polêmica ao defender cultivo coletivo de maconha e atacar classe média de Curitiba

O deputado estadual Renato Freitas (PT-PR) voltou a gerar polêmica ao declarar, em entrevista ao portal Breeza, que pretende criar uma associação para o cultivo de cannabis com participação de ex-presidiários. O parlamentar também se autodefiniu como “maconheiro” e associou a criminalização da droga ao racismo.

“Eu não fumo cannabis, eu fumo maconha. A planta é maravilhosa. A criminalização dessa planta se demonstrou de caráter racista”, afirmou.

Freitas disse ter tentado plantar maconha em casa, mas sem sucesso, relatando que sua mãe chegou a esconder as mudas no banheiro. Ele afirma que a futura associação focaria no atendimento de pacientes vulneráveis, mas também teria ex-detentos na linha de frente da produção.

Em tom provocativo, declarou:

“Vamos poder fumar nossa maconha na cara da classe média branca, hipócrita, de Curitiba. Isso vai ser uma vitória.”


Associação teria ex-presidiários como responsáveis pelo cultivo

Segundo Freitas, o objetivo é oferecer protagonismo a pessoas que saíram do sistema prisional:

“Queremos que os egressos do sistema carcerário assumam o protagonismo na associação de cultivo.”

O parlamentar, porém, não detalhou qual seria o amparo legal para o cultivo, já que plantio de cannabis fora de autorização judicial segue proibido no país.


Briga com manobrista leva deputado ao Conselho de Ética

As declarações ocorrem poucos dias após Freitas protagonizar uma briga com um manobrista, caso que levou o deputado ao Conselho de Ética da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep).

O episódio viralizou no dia 19 de novembro, quando câmeras registraram o parlamentar e um assessor agredindo o manobrista Wesley de Souza Silva após uma discussão no trânsito. Freitas quebrou o nariz e alegou ter sido vítima de racismo.

O caso gerou forte repercussão, e representantes de diversos partidos apresentaram oito acusações contra o deputado, incluindo:

  • agressão física;
  • tumulto de sessões;
  • abuso de prerrogativas;
  • tentativa de pressionar terceiros;
  • quebra de decoro por uso indevido da função pública.

O Conselho de Ética avalia se abre processo disciplinar, o que pode resultar em punições que vão de advertência à cassação.

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