O governo do ditador venezuelano denunciou um suposto “plano” e prendeu três americanos
O Departamento de Estado dos Estados Unidos disse, em nota, que considera as alegações de participação da Agência Central de Inteligência (CIA, na sigla em inglês) no suposto plano contra o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, “categoricamente falsas”.
– Quaisquer alegações de envolvimento dos EUA em uma conspiração para derrubar Maduro são categoricamente falsas. Os Estados Unidos continuam a apoiar uma solução democrática para a crise política na Venezuela – escreve.
Neste sábado (14), o governo venezuelano denunciou um suposto plano contra Maduro e outros funcionários e deteve 14 pessoas que estariam envolvidas, entre elas três americanos. Os EUA confirmaram a detenção de um militar americano.
À imprensa, o ministro das Relações Interiores, Diosdado Cabello, afirmou que um dos americanos presos, identificado como Joseph Casteñeda Gómez, faz parte da Marinha dos EUA. O venezuelano acusou o americano de fazer parte de uma equipe de mercenários.
Na operação, Cabello falou que foram apreendidos cerca de 400 fuzis que seriam utilizados com o intuito de provocar atos violentos no território venezuelano.
– O governo dos Estados Unidos não está de acordo com esta operação – declarou o ministro.