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segunda-feira, 30 setembro, 2024
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Declarações polêmicas de Lula, causam crise diplomática com Israel e coloca Brasil agora assim, como um pária mundial

Por Marina B.

Finalmente presidente Lula conseguiu (o que sempre acusou, sem provas, Bolsonaro de ter feito), transformar o Brasil de 2024 em um pária mundial. Um editorial do jornal francês, Le Figaro, denuncia como “repreensíveis” as declarações feitas por Lula durante sua visita à Etiópia em fevereiro, nas quais ele comparou as ações de Israel em Gaza ao Holocausto nazista. Essa comparação enfureceu o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, e resultou em uma crise diplomática entre Brasil e Israel. A reportagem observa que, com esse comportamento, o presidente Lula desperdiçou a oportunidade de desempenhar o papel desejado de mediador no cenário internacional.

Porem a quem veja isso com mais clareza e por um outro ângulo. Lula nunca tenta ser mediador de nada. É apenas um fanfarrão, que gosta de falar, criando narrativas do que fez. Durante seus mandatos como presidente do Brasil entre 2003 e 2010, Lula diz que tentou resolver tensões entre o Irã e os Estados Unidos e em março de 2022, disse que o conflito entre Rússia e Ucrânia, seria resolvido tomando cerveja. “Essa guerra por tudo que eu compreendo, leio e escuto seria resolvida aqui no Brasil numa mesa tomando cerveja, se não na primeira, na segunda, se não na terceira, se não desse na terceira ia até acabar as garrafas para um acordo de paz”. Em maio de 2023, durante o G7, Lula finge não ver Zelensky entrando na sala e depois diz que Zelensky não compareceu à reunião marcada, o que foi desmentido pelo presidente da Ucrânia. Em uma coletiva de imprensa, ao ser questionado se ficou desapontado pelo fato da reunião proposta por Lula não ter acontecido, Zelensky respondeu: “Eu acho que decepcionou ele”. Logo na sequência, Zelensky sorri, e é possível ouvir os jornalistas rindo. Esses fatos, por conta das redes sociais, chegam ao conhecimento de todos em tempo real. Lula acredita que ainda está em 2003, quando as pessoas eram informadas pela mídia convencional, que hoje sabemos, sempre distorceu, deturpou e publicou apenas o que interessava a uma parte.

O conflito entre Israel e o Hamas, é mais um elemento a acentuar as divisões geopolíticas globais e em um segundo plano, estariam as tensões renovadas entre China e Estados Unidos.

Especialistas sugerem que, diante desse “cenário tenso”, o Brasil precisa adotar uma posição mais clara. Embora criticar Israel possa parecer a escolha mais fácil, dada a sua falta de importância como parceiro econômico para o Brasil em comparação com Rússia e China, respectivamente, que são fornecedores essenciais de fertilizantes e principais parceiros comerciais do país há mais de uma década.

Le Figaro também ressaltou o foco de Lula no “Sul global”, desde seu retorno ao poder, destacando a estratégia por meio de eventos internacionais como a cúpula do G20 no Rio de Janeiro, em novembro, e a conferência climática COP 30, agendada para 2025, em Belém, no Pará. Contudo esses eventos serão usados pelo líder de esquerda, mais uma vez como palanque. Discursos de redução da desigualdade e a defesa do meio ambiente, estarão incluídos. Mais uma vez ele irá prometer o que já prometeu em todos seus mandatos e nunca cumpriu, nunca fez nada nesses quesitos. Hoje Lula está no décimo-quinto mês do seu terceiro mandato, com recorde em queimadas e com uma população cada vez mais empobrecida, seja por falta de empregos, seja por baixos salários, seja pela alta dos preços, seja por cortes nos programas assistenciais. Em 2023 Lula cortou 1,7 milhões de famílias do Bolsa Família. Ele irá continuar a usar essas promessas como moeda, para tentar posicionar o Brasil como um dos líderes do Sul global.

Outro ponto crítico do governo que o Le Figaro criticou é a falta de posicionamento de Lula em relação a violações flagrantes dos direitos humanos, como sua recusa em comentar a expulsão da equipe do Escritório do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos de Caracas pelo presidente venezuelano, Nicolás Maduro. Da mesma forma, sua omissão em responsabilizar o presidente russo Vladimir Putin pela morte do ativista de oposição Alexei Navalny em 16 de fevereiro também é alvo de críticas, levantando questionamentos sobre a capacidade do Brasil de manter sua imagem de país líder diante de tais atitudes em relação a certos aliados.

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