O PT enfrenta desafios em metade das maiores capitais eleitorais do Brasil, com ausência de candidaturas próprias em São Paulo, Rio de Janeiro e Salvador, entre outras. Em São Paulo, com seus 9,3 milhões de eleitores, o partido não lançará candidato próprio e apoiará Guilherme Boulos (PSOL), tendo Marta Suplicy como vice, apesar de discordâncias internas.
No Rio de Janeiro, o PT também não terá candidato à frente da chapa, possivelmente indicando o vice de Eduardo Paes (PSD), embora sem consenso, enquanto o governo federal tenta emplacar André Ceciliano. Em Salvador, terceiro maior colégio eleitoral, o PT apoiará Geraldo Júnior (MDB), com Fabya Reis (PT) como vice.
Dos cinco maiores colégios eleitorais do país nas capitais, o PT lançará candidato próprio apenas em Belo Horizonte, com o deputado federal Rogério Correia, e em Fortaleza, com o deputado estadual Evandro Leitão.
Além disso, o PT buscará indicar vice em outras capitais como Recife, onde almeja apoiar João Campos (PSB), e em Curitiba, onde há divergências internas sobre apoiar Luciano Ducci (PSB) ao invés de lançar candidatura própria, contrariando vozes como Zeca Dirceu e Carol Dartora. Em João Pessoa, o partido ainda decide entre apoiar a reeleição de Cícero Lucena (PP) ou lançar candidato próprio.