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segunda-feira, 13 outubro, 2025
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CPMI promete dias “muito ruins” para o governo Lula na investigação do roubo aos aposentados

Por Alexandre Gomes

Volume de provas amplia pressão sobre petistas e aliados

O avanço das investigações na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do INSS tem aumentado a pressão sobre o governo Lula (PT) e seus aliados. Segundo integrantes da comissão, o material já reunido — que inclui relatórios do Coaf, documentos da CGU e quebras de sigilo bancário e fiscal — traz evidências robustas sobre o esquema bilionário de fraudes contra aposentados e pensionistas.

A senadora Damares Alves (Republicanos-DF) antecipou o tom dos próximos capítulos:

“Os dias serão muito ruins para o governo, especialmente para políticos do PT e do PDT que aparecem ligados a esses suspeitos.”

Cada parlamentar da CPMI conta com equipes técnicas especializadas na análise de dados. A estrutura montada envolve três assessores por membro, encarregados de rastrear movimentações financeiras e conexões entre entidades sindicais e dirigentes envolvidos.


Foco nos documentos diante do silêncio dos depoentes

Com a maioria dos convocados amparados por habeas corpus e optando pelo silêncio durante os depoimentos, os parlamentares decidiram concentrar esforços na análise documental.

“Os depoimentos estão blindados pelo STF, mas os papéis não mentem”, disse um assessor do colegiado.

Essa mudança de foco fez com que as equipes da CPMI priorizassem rastros financeiros, registros contábeis e comunicações internas entre sindicatos e empresas intermediárias.


Reconvocação de depoentes e novas fases da investigação

O deputado Marcel van Hattem (Novo-RS) confirmou que alguns nomes já ouvidos poderão ser reconvocados após a descoberta de novos indícios em documentos sigilosos.

“A devassa inclui implicados que já depuseram, mas que terão de voltar à comissão diante das novas provas”, afirmou o parlamentar.

Entre as entidades mais citadas nos relatórios está o Sindnapi — sindicato dirigido por Milton Baptista de Souza Filho (“Milton Cavalo”) e Frei Chico, irmão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.


Caso do irmão de Lula é considerado “prioridade absoluta”

O relator da CPMI, deputado Alfredo Gaspar (União-AL), classificou o Sindnapi como uma “organização criminosa familiar”, apontando indícios de enriquecimento ilícito e desvio de recursos de aposentados.

Gaspar afirmou que a convocação de Frei Chico será tratada como “prioridade absoluta” nas próximas deliberações.

“Não há como encerrar essa investigação sem ouvir quem estava na vice-presidência do sindicato e tinha acesso direto às decisões sobre os descontos e movimentações financeiras.”

Com centenas de relatórios em análise e novas quebras de sigilo em curso, a CPMI prepara uma ofensiva final que promete desgastar profundamente o governo Lula e atingir setores estratégicos do sindicalismo ligado ao PT.

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