A gestão da prefeitura do Rio de Janeiro está sob séria interrogação diante do recente relatório financeiro que revelou um déficit alarmante de 1.4 bilhão de reais, gasto a mais do que a cidade arrecadou. O que torna essa situação ainda mais desconcertante é o fato de que, apesar de receber um recurso extraordinário de 5 bilhões de reais provenientes da venda da Cedae em 2021, a administração optou por contrair empréstimos e mais empréstimos como solução.
Esse cenário levanta diversas questões pertinentes sobre a transparência e eficácia da gestão financeira municipal. Por que, mesmo com uma injeção significativa de capital, a prefeitura não conseguiu equilibrar suas contas? Qual foi o destino dos recursos provenientes da venda da Cedae? E por que a opção por aumentar a dívida pública através de empréstimos em vez de buscar alternativas mais sustentáveis e transparentes?