A senadora Tereza Cristina levantou uma importante questão em suas redes sociais, revelando uma situação delicada que envolve o presidente Lula e o ditador venezuelano Nicolás Maduro. Segundo informações da imprensa, no mesmo dia em que Lula se encontrou com Maduro no Caribe, o governo venezuelano apresentou uma nova proposta para realizar eleições presidenciais no país.
No entanto, essa proposta levanta sérias dúvidas quanto à sua legitimidade e transparência. A nova proposta não define uma data específica para as eleições, oferecendo incríveis 27 opções, e exclui a participação do partido da presidenciável Maria Corina Machado, que detém uma significativa porcentagem das intenções de voto.
Maria Corina Machado, com 55% das intenções de voto, contrastando com os 14% de Maduro, tem enfrentado anos de arbitrariedades por parte do governo. Além disso, o “novo acordo” enterra os compromissos firmados anteriormente em Barbados entre o regime e a oposição.
O anúncio desse “novo acordo” foi feito na sexta-feita (1), apresentado como uma medida “democrática” por supostamente incluir “97% dos partidos políticos”. No entanto, na realidade, esses partidos são considerados “opositores” apenas no nome, pois são pequenos ou têm afinidades com o governo, não representando uma ameaça significativa aos chavistas.
Esse cenário expõe o que pode ser considerado um teatro da “democracia relativa” na Venezuela, onde as eleições livres são apenas uma fachada. A presença de Lula nesse contexto levanta preocupações sobre o apoio a esse simulacro de eleições e pode ser uma vergonha para o Brasil.
A postagem da senadora Tereza Cristina destaca a importância de se manter vigilante em relação aos processos democráticos em outros países e ressalta a necessidade de se buscar verdadeiras soluções para a crise política na Venezuela.