A Agência Nacional de Comunicação, liderada pelo cientista político Juliano Coeberllini, conhecido amigo do ministro-chefe da Secom, Paulo Pimenta, desde os tempos de militância estudantil no Rio Grande do Sul e padrinho dos filhos de Pimenta, conforme relato da Folha de São Paulo, ascendeu para o segundo lugar em termos de financiamento entre as agências credenciadas pelo governo federal.
No último ano, Coeberllini assumiu a direção da agência, que, entre 2020 e 2022, recebeu do governo Bolsonaro montantes que variavam entre R$7 mil e R$18 mil por ano. Após Coeberllini assumir o controle, o financiamento fornecido pelo governo Lula saltou de R$46.156.292,95 em 2023 para R$12.229.995,28 milhões em 2024.
Esses recursos financiam campanhas publicitárias da Presidência da República, bem como dos ministérios da Saúde, das Cidades e do Desenvolvimento Social.
O Diário do Poder enviou questionamentos à Secom buscando esclarecimentos sobre os motivos que justificam o aumento significativo na alocação de verbas e se serão tomadas medidas para garantir a imparcialidade, dada a estreita relação entre Coeberllini e Pimenta. Aguarda-se resposta da redação.
