Os prefeitos do Consórcio Intermunicipal de Desenvolvimento do Norte e do Noroeste Fluminense (Cidennf) saíram desanimados da reunião com o governador Cláudio Castro (PL) nesta segunda-feira (17). Diante de 21 prefeitos, Castro mencionou os investimentos realizados por seu governo na região, mas enfatizou que, com os cofres agora vazios, não há novos projetos no horizonte.
“O que entendi da reunião é que o governo estadual está bastante satisfeito com o que já foi feito! E nós precisaremos lutar pelos próximos dois anos e pelas nossas eleições!”, lamentou um dos presentes no grupo de mensagens dos prefeitos.
Os prefeitos focaram suas expectativas na área da saúde. Um dos gestores municipais afirmou que sua principal batalha será pela obtenção de recursos para a saúde: “Ficaria satisfeito se ao menos viesse alguma ajuda para quitar o que está atrasado na saúde. Não é uma questão de ingratidão, mas estou bastante frustrado. Espero que nossa presidente, a prefeita de Quissamã, Fátima Pacheco, que hoje lidera o consórcio, dê prioridade e solicite urgência na agenda sobre saúde.”
Na semana passada, os prefeitos já antecipavam que a reunião não traria boas notícias e se preparavam para o que viria. “Às vésperas das eleições, ninguém quer ouvir promessas, todos querem ver as coisas acontecendo. E em uma reunião com 22 prefeitos, o que pode ser feito? Nada além de promessas”, comentou um dos convidados para o encontro no Palácio Guanabara.
No final, a reunião foi ainda menos promissora do que se esperava. Não houve promessas, apenas uma prestação de contas que não conseguiu satisfazer os presentes. “Pelo menos teve almoço. Já que viemos de tão longe, vamos pelo menos aproveitar a refeição por conta do governador”, ironizou um dos presentes, visivelmente decepcionado.