A postagem do vereador Carlos Bolsonaro sobre o acordo de cooperação entre Brasil e Cuba para a formação de jovens diplomatas nos dois países, publicada no dia 11 no Diário Oficial da União, trouxe à tona uma série de questionamentos e críticas pertinentes.
Ao destacar a parceria com Cuba, Carlos Bolsonaro ressaltou a ironia de um país que se autodenomina “do amor”, se associar com uma nação que há décadas subjuga sua população a condições de miséria, fome e privação de liberdade. Desde a Revolução Cubana de 1959, os cubanos têm enfrentado um regime autoritário que cerceia suas liberdades individuais e coletivas.
A crítica de Carlos não se limita apenas à questão humanitária, mas também ressalta a contradição de estabelecer laços diplomáticos e educacionais com um regime que persegue, prende e até mesmo mata seus opositores políticos. A ausência de pluralidade política e a supressão da liberdade de expressão, são características marcantes do governo cubano, sob o qual dissidentes são silenciados de maneira brutal.
Além disso, a postagem de Carlos Bolsonaro aponta para as preocupações relacionadas à segurança internacional, ao mencionar a presença de Cuba como um hub para narcotraficantes e terroristas ao redor do mundo. A ilha caribenha tem sido historicamente associada ao tráfico de drogas e ao apoio a movimentos insurgentes em diversos países, o que levanta questionamentos sobre os reais interesses por trás desse acordo de cooperação.
Ao final, a utilização do emoji de palhaço na postagem sugere uma crítica ácida à suposta ingenuidade ou hipocrisia envolvida na iniciativa diplomática com Cuba. A mensagem de Carlos aponta para a necessidade de uma análise mais criteriosa e transparente das relações internacionais do Brasil, especialmente quando envolvem países com históricos controversos como o de Cuba.
