Sob o governo de Lula, o Brasil mergulhou em uma profunda perda de relevância no cenário internacional. O presidente, que outrora se apresentava como um líder global, agora se tornou um personagem irrelevante e desacreditado, com apelos vazios por “justiça” e “inclusão” dos países pobres em instâncias globais. Esses apelos são facilmente desmascarados como moralismo de quem convenientemente abandonou qualquer compromisso com a moralidade, ao se recusar a reconhecer as mais flagrantes violações de direitos humanos e soberania ao redor do mundo.
A postura de Lula em relação à guerra na Ucrânia é um exemplo gritante dessa incoerência. Enquanto o mundo condena a Rússia pela violação da integridade territorial da Ucrânia, Lula se esquiva de condenar Putin, preferindo adotar uma posição de falsa neutralidade que, na prática, equivale a apoiar o agressor. O mesmo se repete na Venezuela, onde ele fecha os olhos para a repressão brutal do regime de Nicolás Maduro contra seu próprio povo, ignorando os clamores internacionais por justiça e direitos humanos.
A hipocrisia de Lula se torna ainda mais evidente quando ele tenta condenar a hipocrisia dos países ricos. Como pode ele falar em “justiça” e “inclusão” quando seu próprio governo defende regimes autoritários que oprimem suas populações e violam sistematicamente os direitos básicos de seus cidadãos? Essa falta de coerência mina qualquer tentativa de Lula de se apresentar como uma voz moral na arena internacional.
Além disso, a visão simplista e ultrapassada de Lula sobre as relações internacionais — como se fossem uma luta de classes entre o Norte rico e o Sul pobre — limita drasticamente as opções do Brasil no cenário global. Ao se alinhar com potências autocráticas como China e Rússia, Lula está condenando o Brasil à irrelevância. O país, que já não possui capacidade de projetar poder militar ou econômico, agora também perde o poder de persuasão diplomática, tradicionalmente sua maior força.
Essa escolha de Lula por se aproximar de regimes autoritários só serve para enfraquecer ainda mais o papel do Brasil como um mediador confiável em conflitos globais. Sua tentativa de ser visto como um líder dos “fracos” e oprimidos é uma farsa. Ele não defende os direitos dos fracos, mas sim os interesses de regimes brutais que ele considera convenientes para sua própria agenda.
Por abdicar de princípios fundamentais e adotar uma postura oportunista, Lula esvaziou a credibilidade do Brasil na arena internacional. O país, que já foi uma voz importante na defesa do multilateralismo e da paz, agora é visto como um mero espectador irrelevante, sem moralidade ou coerência para exigir respeito aos valores que ele mesmo abandonou. O Brasil, sob Lula, perdeu não apenas sua projeção, mas também sua dignidade no cenário global.