O ex-presidente Jair Bolsonaro iniciou nesta segunda-feira uma série de viagens por cinco estados brasileiros, como parte de sua estratégia para apoiar candidatos do PL nas eleições municipais. As agendas, que vão até sábado, incluem paradas em Mato Grosso, Amazonas, Pará, Paraíba e Minas Gerais.
A primeira parada de Bolsonaro foi em Cuiabá, capital de Mato Grosso, onde o deputado federal Abílio Brunini (PL) obteve 39,61% dos votos válidos no primeiro turno e enfrentará o deputado estadual Lúdio Cabral (PT), que teve 28,31%. A expectativa é que a presença de Bolsonaro fortaleça a campanha de Brunini.
Na terça-feira, o ex-presidente viajará para Manaus, capital do Amazonas, para apoiar o deputado federal Capitão Alberto Neto (PL), que alcançou 24,94% dos votos válidos e ficou em segundo lugar na corrida eleitoral, atrás do atual prefeito David Almeida (Avante), que obteve 32,16%.
Na quarta-feira, Bolsonaro segue para Santarém, no Pará, onde o candidato Zé Maria Tapajós (MDB) quase venceu no primeiro turno com 49,73% dos votos, enquanto JK do Povão (PL) recebeu 41,92%. A expectativa é que sua visita aumente as chances de JK no segundo turno.
O ex-presidente fará uma parada em João Pessoa, na Paraíba, na quinta-feira, onde apoiará seu ex-ministro da Saúde, Marcelo Queiroga (PL), que ficou em segundo lugar com 21,77% dos votos válidos. O atual prefeito, Cícero Lucena (PP), lidera a disputa com 49,16%.
Após um dia de folga, Bolsonaro encerrará sua maratona de visitas em Belo Horizonte, capital de Minas Gerais, no sábado, apoiando o deputado estadual Bruno Engler (PL), que recebeu 34,38% dos votos válidos e competirá contra o atual prefeito Fuad Noman (PSD), que obteve 26,54%.
Conforme informado pelo presidente de honra do PL, a agenda para a última semana de campanha, entre os dias 21 e 27, ainda está sendo elaborada. O PL, partido de Bolsonaro, tem 22 candidatos a prefeito em 51 cidades que terão segundo turno, o maior número entre todas as legendas, seguido pelo PT, com 13. Essa mobilização busca consolidar a influência de Bolsonaro nas eleições e potencialmente preparar o terreno para futuros projetos políticos.