Durante o mandato de Jair Bolsonaro (2019-2022), o Brasil assistiu a uma série de debates acirrados sobre a legalização de jogos de azar e outras práticas que poderiam impactar diretamente a estrutura da sociedade, especialmente no que tange à família brasileira. Em todas as oportunidades, o governo Bolsonaro se posicionou firmemente contra essas iniciativas, defendendo valores conservadores e uma política de proteção às famílias.
Oposição clara à legalização dos jogos
Desde o início de seu governo, Bolsonaro foi enfático ao afirmar que, caso o Congresso Nacional aprovasse qualquer medida favorável à legalização dos jogos de azar, ele utilizaria seu poder de veto para impedir que tais leis entrassem em vigor. Para Bolsonaro, o impacto social dessa liberação poderia ser devastador, especialmente para as classes mais vulneráveis da população, como os beneficiários de programas sociais.
Além disso, ele sempre destacou que a legalização de cassinos, bingos e apostas não apenas promoveria o aumento da criminalidade, mas também traria sérios prejuízos econômicos e emocionais para milhões de famílias brasileiras. A preocupação principal era a potencial transformação da aposta em uma válvula de escape para as dificuldades econômicas, resultando em um ciclo de endividamento e miséria.
Realidade preocupante após o Governo Bolsonaro
Após Bolsonaro deixar o governo, muitas das medidas que ele tanto criticou começaram a ganhar terreno. O cenário mudou drasticamente. O mercado de apostas, especialmente os sites de apostas esportivas (as chamadas “bets”), explodiu no Brasil, tornando-se uma febre entre a população, incluindo beneficiários do Bolsa Família. Somente em agosto de 2023, aproximadamente 5 milhões de pessoas que recebem o auxílio governamental gastaram R$ 3 bilhões em apostas, um indicativo alarmante da fragilidade econômica e da sedução que o jogo exerce sobre os mais pobres.
Bolsonaro, sempre atento às consequências dessas ações, alertou que a liberalização das apostas e outras práticas prejudiciais, como a flexibilização da maconha e o aborto, significaria uma verdadeira porta de entrada para problemas sociais mais graves. Ele destacou, em várias ocasiões, que a economia desequilibrada, somada à tentação do jogo, poderia levar a uma crise ainda maior de endividamento, dependência e até depressão entre os cidadãos.
A expansão do mercado de apostas: Um reflexo da economia
Com a popularização das apostas no Brasil, o mercado passou a movimentar entre R$ 18 e R$ 21 bilhões por mês, um número impressionante que reflete o apetite crescente dos brasileiros por esse tipo de entretenimento arriscado. Para Bolsonaro, isso é um sintoma claro de que a economia do país não vai bem. A busca desesperada por soluções rápidas e fáceis, como as apostas, é um reflexo da frustração financeira enfrentada por muitos brasileiros.
O ex-presidente destacou a importância de proteger os cidadãos dessas armadilhas, mantendo uma postura rígida contra a legalização dos jogos e lutando para que o Brasil não se tornasse refém de interesses econômicos que priorizam o lucro sobre o bem-estar da população.
Defesa da família e dos valores cristãos
Durante seu governo, Bolsonaro sempre defendeu que sua oposição à legalização dos jogos era parte de um compromisso maior com a preservação dos valores tradicionais e cristãos da sociedade brasileira. Para ele, a família deve ser o centro das políticas públicas, e permitir que o jogo e outras práticas destrutivas se proliferem seria uma traição a esse princípio.
Mesmo fora do governo, Bolsonaro continua a ser uma voz ativa em defesa da moralidade e da justiça social, criticando abertamente as políticas que ele acredita serem prejudiciais à estrutura familiar e ao desenvolvimento saudável da nação.
Bolsonaro, ao longo de seu governo, provou ser um defensor incansável da família brasileira, lutando contra a legalização dos jogos e outras práticas que poderiam comprometer o futuro do país. Seu compromisso com a proteção dos mais vulneráveis e a preservação de valores tradicionais marcou uma era de resistência às tentativas de liberalização que, segundo ele, trariam graves consequências para a população.
Hoje, ao ver o impacto crescente das apostas e outras mudanças na sociedade, muitos reconhecem o valor de sua liderança e continuam a apoiá-lo como um símbolo de resistência contra as forças que ameaçam os pilares da família e da moralidade no Brasil.