O ex-presidente Jair Bolsonaro criticou duramente a decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que negou seu pedido para viajar aos Estados Unidos e participar da posse do presidente eleito Donald Trump.
Em manifestação nas redes sociais, Bolsonaro classificou a decisão como “uma grave decepção”, ressaltando a ausência de fundamentos legais ou lógicos para o veto.
Líder comprometido com a Justiça
Bolsonaro enfatizou sua total colaboração com as autoridades desde que teve seu passaporte confiscado, em fevereiro de 2024, como parte de investigações em andamento. Ele apontou que já havia recebido autorização para viajar à Argentina, onde participou da posse do presidente Javier Milei e retornou ao Brasil conforme o combinado, demonstrando, mais uma vez, que não representa risco de fuga.
“Essa decisão carece de lógica jurídica e atinge não apenas a mim, mas os milhões de brasileiros que represento, além de prejudicar a posição do Brasil no cenário internacional”, destacou Bolsonaro. Ele argumentou que o veto é mais uma manifestação do chamado “lawfare”, uma instrumentalização do sistema de justiça para fins políticos, visando neutralizar adversários fora do campo democrático.
A importância da relação Brasil-Estados Unidos
O convite feito por Donald Trump para a posse não foi apenas uma gentileza diplomática, mas um sinal claro da relação especial entre as duas maiores democracias das Américas.
Ao impedir Bolsonaro de participar, o Brasil perde uma oportunidade estratégica de fortalecer seus laços com os Estados Unidos, especialmente em um momento de desafios globais.
“O convite simboliza os profundos laços entre nossas nações. Negar minha presença enfraquece os esforços de cooperação e afasta o Brasil de um alinhamento com o mundo livre. Essa decisão é prejudicial à nossa diplomacia e ecoa preocupações sobre o estado da democracia no Brasil”, afirmou Bolsonaro.
Luta pela democracia e liberdade
A decisão de Moraes foi amplamente criticada como um exemplo de ativismo judicial que visa conter a força política de Bolsonaro, líder disparado nas intenções de voto para as eleições de 2026. Em sua declaração, Bolsonaro reforçou que continuará lutando pela democracia, pela liberdade e pelo direito dos brasileiros de serem representados de forma justa e igualitária.
Ele também chamou atenção para o impacto simbólico da decisão: “Se o sistema pode tirar os direitos de um ex-presidente que representa milhões, pode fazer o mesmo com qualquer cidadão.” Bolsonaro pediu que a população permaneça vigilante e continue defendendo os princípios fundamentais que sustentam a nação.
Reações e mobilização popular
Lideranças políticas e apoiadores reagiram com indignação à decisão do STF. Muitos destacaram o caráter arbitrário do veto e sua contribuição para a polarização política no Brasil. Nas redes sociais, mensagens de apoio a Bolsonaro e críticas à decisão de Moraes rapidamente ganharam tração.
“Essa é mais uma prova de que a democracia no Brasil enfrenta desafios sem precedentes. Bolsonaro segue firme, como um verdadeiro líder, mesmo diante de perseguições”, afirmou um deputado aliado.
A decisão que impediu a participação de Bolsonaro na posse de Trump vai além de uma disputa política ou jurídica: ela simboliza os desafios enfrentados pelo Brasil na preservação de suas liberdades e no fortalecimento de sua democracia. Bolsonaro, mais uma vez, demonstrou resiliência e compromisso com os brasileiros, reafirmando sua luta contra o uso político do sistema judiciário.
A presença do ex-presidente em eventos internacionais como a posse de Trump é um passo importante para manter o Brasil conectado às grandes potências democráticas. Sua ausência, forçada por uma decisão judicial controversa, não é apenas uma perda para ele, mas para o país que ele representa. Como ele mesmo declarou, a luta pela liberdade e pela justiça continuará.