Em um discurso marcado por emoção, coragem e firmeza, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) voltou a se posicionar diante das perseguições que vem sofrendo e foi enfático: “O objetivo final não é me prender, mas me eliminar”. A declaração foi feita durante ato público com forte presença popular, demonstrando que, mesmo inelegível e sob intensa pressão judicial, Bolsonaro segue como o maior nome da oposição no Brasil.
“Não importa a covardia que fizeram comigo, eu não posso fugir da verdade com vocês que estão comigo”, declarou Bolsonaro, sendo ovacionado pela multidão.
Atualmente, o ex-presidente é réu em uma ação controversa por suposta tentativa de golpe, num processo relatado por Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Bolsonaro, no entanto, nega veementemente qualquer tentativa de ruptura institucional e afirma ser alvo de uma perseguição política sem precedentes.
“Com a maioria no Congresso, mudamos o Brasil, onde quer que eu esteja”
Durante seu pronunciamento, Bolsonaro fez um apelo direto ao povo: dar 50% da Câmara e do Senado ao campo conservador nas eleições de 2026. Para ele, esse seria o caminho legítimo para resgatar o Brasil dos desmandos e do autoritarismo que vêm se instalando no país.
“Se o país me der 50% da Câmara e 50% do Senado, não importa onde eu esteja, eu mudo os rumos do Brasil”, disse.
“Nem eu preciso ser presidente. Com a maioria no Parlamento, podemos mudar todos os rumos do país.”
A fala reforça a visão de Bolsonaro de que a mudança começa com o povo e passa pelo Congresso Nacional, e não depende exclusivamente da presidência da República.
Compromisso com a liberdade e a paz: “Não quero revanchismo, mas amo minha pátria”
Contrariando as narrativas que tentam associá-lo ao autoritarismo, Bolsonaro deixou claro que seu objetivo não é a vingança, mas a reconstrução de um país livre, soberano e fiel à sua Constituição.
“Não quero isso para perseguir ou para revanchismo, mas porque amo meu país”, declarou.
“Não tenho obsessão pelo poder. Tenho paixão pela minha pátria.”
Com tom firme e sensível, o ex-presidente pediu anistia aos manifestantes condenados após os atos de 8 de janeiro — muitos dos quais foram presos sem provas consistentes, segundo juristas e organizações de direitos civis.
“Isso não é justiça, é uma brutal injustiça. A anistia é um remédio previsto na Constituição e no Congresso. É um gesto de altruísmo”, disse, ao citar o caso de Débora dos Santos, cabeleireira condenada por escrever “perdeu, mané” com batom numa estátua.
Bolsonaro afirmou que a anistia deve partir do Congresso, mas espera que os outros dois Poderes também compreendam a importância da pacificação nacional. “Todo esse tempo para quem está preso e nada deve é uma tortura. Esse crime, para quem acredita, não terá perdão no juízo final”, concluiu.
“Volta Bolsonaro”: a multidão nas ruas e o sentimento popular
Enquanto Lula enfrenta desgaste crescente, a presença de Bolsonaro nas ruas — mesmo sem cargo — continua a mobilizar multidões, como visto novamente na Avenida Paulista. Faixas com dizeres como “Volta, Bolsonaro” e “Nosso presidente legítimo” revelam o desejo de grande parte dos brasileiros de ver o país novamente sob liderança firme, patriótica e comprometida com valores conservadores.
Mesmo sob ataques constantes, Jair Bolsonaro demonstra resiliência, amor pelo país e senso de dever. Seus discursos, longe de apelos pessoais, têm buscado unidade, perdão, responsabilidade democrática e defesa das liberdades.
Enquanto o atual governo se distancia do povo com impostos, aparelhamento e alinhamento com regimes autoritários, Bolsonaro reafirma seu compromisso com o Brasil, a Constituição e os valores da maioria silenciosa que anseia por um país mais justo, livre e seguro.