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domingo, 22 setembro, 2024
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Bolsonaro no STF: Batalha jurídica para assegurar presença em manifestação

Por Marina B.

Nesta quinta-feira, 22, a equipe jurídica do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) apresentou uma petição ao Supremo Tribunal Federal (STF) buscando anular um habeas corpus protocolado por um advogado não autorizado, que tentava garantir a participação do ex-presidente no próximo domingo, 25, no ato da Avenida Paulista, em São Paulo. A informação foi confirmada pelo advogado de Bolsonaro, Fabio Wajngarten.

“A defesa de Bolsonaro, devidamente técnica e com a procuração adequada nos autos, acaba de ingressar no STF, aos cuidados do ministro Luiz Fux“, afirmou Wajngarten. “Para que ele não reconheça qualquer habeas corpus relacionado à participação ou não do presidente Bolsonaro na manifestação de domingo.”

Bolsonaro, acompanhado por aliados parlamentares, organizou o evento na Avenida Paulista para demonstrar apoio em meio à investigação da Polícia Federal (PF). A PF está investigando uma suposta conspiração, denominada Operação Tempus Veritatis, que teria como objetivo manter Bolsonaro na Presidência da República após sua derrota para Luiz Inácio Lula da Silva em 2022. Bolsonaro nega veementemente as alegações.

Segundo Wajngarten, a presença do ex-presidente no evento está confirmada, e até o momento, três governadores já confirmaram participação. Ele também mencionou uma expectativa de mais de 500 mil pessoas no ato.

Embora Wajngarten não tenha mencionado nomes, o advogado responsável pelo habeas corpus não autorizado foi identificado como Jeffrey Chiquini. Chiquini se apresenta nas redes sociais como mestre em Direito e especialista em casos criminais.

Wajngarten discutiu o assunto do habeas corpus não autorizado após Jair Bolsonaro deixar a sede da PF em Brasília na tarde desta quinta-feira. O ex-presidente permaneceu no local por apenas 20 minutos e optou por permanecer em silêncio, sem responder a perguntas, conforme relatado pelo advogado.

Paulo Bueno, outro advogado que formalmente representa a defesa de Bolsonaro, explicou que a estratégia de permanecer em silêncio durante a oitiva de hoje se deve ao fato de não terem acesso aos documentos dos processos que envolvem o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens da Presidência da República.

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