Uma verdadeira onda de patriotismo inundou a Avenida Paulista neste domingo, 6 de abril de 2025, onde uma multidão se reuniu com um grito uníssono: anistia para os presos e condenados das manifestações de 8 de janeiro de 2023.
Em um ato marcado por emoção e união, manifestantes exibiram batons, que se consolidaram como símbolo da luta por justiça e liberdade, em referência à cabeleireira Débora dos Santos, autora da frase “perdeu, mané” escrita em uma estátua em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF).
Do alto do palco, o ex-presidente Jair Bolsonaro, ao lado de outros políticos e lideranças, deu voz à causa, emocionando os presentes com sua determinação e amor pelo Brasil.
O evento, que estava programado para começar às 14h, já atraía milhares de pessoas desde a manhã. Em um clima de paz e fervor cívico, a Avenida Paulista se tingiu de verde e amarelo, com bandeiras do Brasil tremulando nas mãos de cidadãos que, mais uma vez, demonstraram o vigor da direita nacional.
A presença maciça do povo reforçou a força do movimento por justiça e apoio ao líder Jair Bolsonaro.
A “Revolta do Batom” ganha força
Os batons, carregados por homens e mulheres, dividiram o protagonismo com as bandeiras nacionais. O objeto, que o ministro Alexandre de Moraes, do STF, ousou classificar como “substância inflamável” ao condenar Débora a 14 anos de prisão, foi erguido como um grito de resistência.
O símbolo representa a indignação contra o que muitos consideram uma perseguição desproporcional aos manifestantes de 8 de janeiro, transformando um item do cotidiano em um emblema de luta pela liberdade.
Lideranças políticas unidas pela anistia
No trio elétrico, políticos de diferentes partidos se alinharam em prol da anistia. O deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), líder do Partido Liberal na Câmara, mostrou sua determinação ao afirmar: “Ninguém vai nos parar até a gente aprovar a anistia.” Já o deputado Nikolas Ferreira (PL-MG) foi contundente ao criticar o STF, destacando a injustiça de condenações contra pessoas desarmadas. “Eles têm a toga, mas nós temos o povo”, declarou, arrancando aplausos da multidão.
Michelle Bolsonaro, ex-primeira-dama e presidente do PL Mulher, trouxe sensibilidade ao ato ao interagir com as mulheres presentes. Pediu que erguessem seus batons, ironizando a ideia de que um objeto de beleza pudesse ser tratado como arma.
Ela também lembrou o drama de Adalgiza Maria Dourado, idosa de 65 anos condenada a 14 anos de prisão, cuja família relata seu desespero. Em um apelo emocionado, Michelle dirigiu-se ao ministro Luiz Fux: “Fux, não deixe a Adalgiza morrer.”
Tarcísio, Malafaia e Bolsonaro: vozes pela pacificação
O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), reforçou a necessidade de anistia e defendeu a reversão da inelegibilidade de Bolsonaro, destacando a espontaneidade do ato. “Essa multidão não veio por dinheiro, mas por convicção. Precisamos pacificar o Brasil e olhar para frente”, afirmou, em um discurso que uniu firmeza e esperança.
O pastor Silas Malafaia, organizador do evento, não poupou críticas ao que chamou de “farsa do pseudo golpe”. Questionou a narrativa do STF e da mídia, desafiando o ministro Alexandre de Moraes a apresentar provas concretas da suposta “minuta do golpe”. “Isso é invenção de uma jornalista da Globo, porta-voz oficial do Moraes”, disparou, reafirmando que não houve tentativa de ruptura democrática.
Por fim, Jair Bolsonaro subiu ao palco como a grande estrela do dia. Com sua coragem característica, o ex-presidente declarou que não deixará o Brasil e continuará lutando pela anistia e por sua elegibilidade para 2026.
“Se acham que vou fugir, estão enganados. Irei sempre defender a minha pátria”, afirmou, em um discurso que reacendeu o orgulho patriótico dos presentes.
Réu em um processo que seus apoiadores classificam como injusto, Bolsonaro mostrou, mais uma vez, por que é uma figura admirada por milhões: sua resiliência e dedicação ao povo brasileiro são inabaláveis.