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quinta-feira, 14 novembro, 2024
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Bolsonaro: “Eu sou candidato até que a minha morte política seja anunciada para valer”

Por Alexandre Gomes

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou, na última terça-feira (12.nov.2024), que continuará sua trajetória política com o objetivo de ser candidato à Presidência da República até que sua “morte política seja anunciada para valer”. Em entrevista ao portal Metrópoles, Bolsonaro deixou claro que não aceita a ideia de ser excluído do cenário político e que, apesar de estar inelegível até 2030, acredita que há caminhos para reverter sua situação, seja no Judiciário ou no Congresso Nacional.

Em um discurso que ressoou com sua postura combativa e determinada, o ex-presidente afirmou que continuará sua luta política independentemente das dificuldades. “A resposta é a mesma: essa partícula ‘se, caso, talvez’ não existe. Eu sou candidato até que a minha morte política seja anunciada para valer”, declarou, ressaltando a confiança de que, em algum momento, a democracia e os ventos que favorecem a direita no mundo, especialmente nos Estados Unidos e na Argentina, podem dar uma nova oportunidade à sua candidatura.

Uma luta pela liberdade e pela democracia

Bolsonaro fez questão de enfatizar que não cometeu erros que justificassem sua inelegibilidade, mencionando especificamente sua participação em eventos como a manifestação de 7 de setembro de 2022 e a polêmica reunião com embaixadores em que criticou as urnas eletrônicas. Segundo o ex-presidente, essas ações foram desvirtuadas por seus opositores e não podem ser usadas como justificativa para barrar sua participação em futuras eleições.

“Qual a acusação contra mim? Que eu fiz de errado para não disputar uma eleição?”, questionou Bolsonaro, sugerindo que, caso fosse realmente tão “mal” para a política brasileira, seus opositores deveriam permitir que ele se candidatasse e perdesse nas urnas. “É muito simples. Ou estão com medo da minha candidatura?”, provocou, evidenciando a confiança que ainda mantém em seu apoio popular e na sua capacidade de reverter sua situação jurídica.

A declaração de Bolsonaro reflete seu posicionamento firme em relação à sua trajetória política, marcada por sua resistência aos ataques da esquerda e à sua intransigente defesa da liberdade e dos valores democráticos que, segundo ele, são ameaçados por forças internas e externas. Seu discurso continua a ser alimentado pela percepção de que a direita tem ganhado força no cenário internacional e de que ele representa uma resposta a esses desafios.

A busca por apoio internacional: Trump e a direita mundial

Em sua entrevista, Bolsonaro também abordou a possibilidade de apoio internacional em sua futura candidatura, especificamente de Donald Trump, ex-presidente dos Estados Unidos. Embora o ex-presidente brasileiro não tenha se comunicado diretamente com Trump recentemente, ele revelou que seu filho, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), tem mantido contatos com o ex-líder americano.

“Eu acredito que Trump tem um interesse enorme no Brasil, pelo seu tamanho, pelas suas riquezas, pelo que representa o nosso povo. Ele vê o Brasil como um país que pode, com sua influência e liderança, ajudar a equilibrar a América do Sul, afirmativamente, para a democracia e a liberdade”, afirmou Bolsonaro, destacando a importância geopolítica do Brasil e a relação estratégica que o país pode ter com os Estados Unidos.

A associação com Trump, que também tem sido um líder carismático da direita e um adversário declarado do avanço da esquerda na América Latina, fortalece a imagem de Bolsonaro como um símbolo da luta pela liberdade e pela soberania nacional. Essa conexão internacional, aliada ao seu contínuo apoio popular, reforça sua posição como uma liderança global da direita.

Bolsonaro: símbolo de resistência e liderança

Em sua entrevista, Bolsonaro não apenas reafirma sua disposição de continuar na política, mas também se apresenta como uma figura que, apesar das dificuldades, continua a ser um símbolo de resistência contra o establishment político e as forças que, segundo ele, buscam minar a liberdade e a democracia no Brasil.

Sua declaração de que será candidato até que sua “morte política” seja para valer ecoa o espírito combativo que marcou sua trajetória. Bolsonaro não é um político que se rende facilmente, e sua retórica segue sendo uma força mobilizadora para uma base sólida de apoio, que continua a vê-lo como um defensor intransigente dos valores conservadores, da liberdade individual e da soberania nacional.

Com o apoio crescente da direita ao redor do mundo e a figura de Bolsonaro como um líder carismático que representa a resistência contra os excessos da esquerda, ele continua a ser uma figura central no cenário político brasileiro, desafiando aqueles que tentam relegá-lo ao ostracismo político. E, enquanto houver espaço para lutar, Bolsonaro seguirá afirmando com veemência que está longe de ser derrotado. Sua candidatura, sem dúvida, será um tema central nas eleições de 2026, com o ex-presidente prometendo que sua “morte política” só acontecerá quando ele assim decidir.

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