Em uma postagem incisiva nas redes sociais, o ex-presidente Jair Bolsonaro expressou sua preocupação com a proposta de Emenda Constitucional da Segurança, que vem sendo discutida pelo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Para Bolsonaro, a medida, caso aprovada, representaria uma interferência direta na atuação das Polícias Militares (PMs) e no combate ao crime organizado, um dos temas que sempre defendeu com vigor durante seu governo.
Bolsonaro fez questão de pontuar que a PEC da Segurança vai além de uma mera alteração legal: segundo ele, essa proposta desarma as forças de segurança, impedindo-as de combaterem o crime de maneira efetiva. Com um tom de advertência, ele destacou que “com a tal PEC da Segurança, caso aprovada, sequer as PMs combaterão o crime.” A crítica se apoia no princípio de que uma força policial sem autonomia para agir estaria limitada no enfrentamento ao crime e colocaria em risco a segurança pública e o bem-estar da população.
Defensor da Segurança Pública e da soberania das PMs
Bolsonaro sempre buscou fortalecer as PMs, defendendo a soberania dessas corporações em operações de combate ao crime e na segurança do dia a dia dos cidadãos. O ex-presidente acredita que o combate ao crime organizado precisa de menos restrições e mais apoio à polícia, uma filosofia que tem raízes em sua visão de fortalecer a segurança pública como um pilar essencial para a tranquilidade do país.
Ao contrário do enfoque do governo Lula, que planeja medidas voltadas à regulamentação e controle das atividades das polícias, Bolsonaro considera que a nova proposta reflete uma tentativa de centralização que enfraquece as polícias militares, impedindo-as de agirem de maneira eficaz.
Ele também mencionou que essa medida contraria compromissos de campanha do governo atual, nos quais se destacava a promessa de manter a segurança como uma prioridade. Bolsonaro fez questão de lembrar que muitos eleitores que escolheram Lula esperavam uma postura mais concreta sobre o combate à violência.
Críticas à agenda do governo atual
O ex-presidente destaca que, ao apresentar propostas como a PEC da Segurança, o governo Lula demonstra que está mais focado em centralizar o controle das PMs do que em fortalecer a segurança da população.
A visão de Bolsonaro contrasta com a atual abordagem do governo federal, que tem sido alvo de críticas pela possível redução da autonomia e operacionalidade das forças policiais estaduais. Ele argumenta que a PEC poderá burocratizar e limitar ainda mais as operações das PMs, dificultando o trabalho dos policiais e deixando os cidadãos à mercê do crime.
A crítica de Bolsonaro à PEC da Segurança reforça sua posição como defensor da segurança pública e da independência das polícias, ressaltando que os esforços devem se concentrar em dar aos agentes as ferramentas e a autonomia necessárias para proteger a população.