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segunda-feira, 16 junho, 2025
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Bolsonaro critica aumento do IOF e denuncia governo Lula: “Penaliza os mais pobres”

Por Alexandre Gomes

O ex-presidente Jair Bolsonaro voltou a criticar duramente a política econômica do governo Lula (PT), desta vez em razão do recente aumento no Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). Em publicação feita neste sábado (14) na rede social X (antigo Twitter), Bolsonaro acusou o governo petista de romper o compromisso de redução de impostos e de mais uma vez punir a população mais vulnerável.

“Rompe o compromisso de redução de impostos e penaliza os mais pobres”, escreveu o ex-presidente.

Leia na íntegra:

Jair M. Bolsonaro on Twitter / X

A crítica vem na esteira da polêmica decisão do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que editou — e depois recuou parcialmente — um decreto elevando a alíquota do IOF para diversas operações de câmbio, como compras internacionais com cartão de crédito, remessas de recursos ao exterior e operações corporativas.

Bolsonaro: gestão com compromisso de redução de impostos

Diferente da postura petista de aumento da carga tributária, durante seu governo, Bolsonaro adotou medidas concretas para aliviar o peso dos impostos sobre o cidadão comum. Ainda em seu mandato, o ex-presidente assinou decreto que previa a redução gradual do IOF até sua completa extinção em 2028, alinhando o Brasil às normas internacionais da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico). O objetivo da medida era tornar o sistema tributário mais eficiente, previsível e atrativo a investimentos produtivos.

A decisão de Lula de reverter o cronograma de redução representa um verdadeiro retrocesso, especialmente para as famílias de baixa renda e pequenos empreendedores, que dependem do crédito para consumir, investir e manter seus negócios em funcionamento.

Governo Lula ataca crédito, inflação e renda dos mais pobres

O novo aumento do IOF encarece empréstimos pessoais, financiamentos, rotativo de cartão de crédito e operações de câmbio. Na prática, os mais afetados são os trabalhadores e microempreendedores, que já convivem com o alto custo de vida e dificuldades para acessar o crédito.

Além disso, o novo imposto também eleva custos de empresas que operam com crédito e comércio exterior, pressionando o câmbio e podendo gerar novos efeitos inflacionários. Com o dólar mais caro, o preço dos combustíveis, eletrônicos, alimentos e diversos insumos tende a subir, corroendo ainda mais o poder de compra da população.

“O governo Lula, em vez de cortar gastos e rever privilégios, prefere seguir a velha cartilha da esquerda: aumentar impostos e penalizar quem produz e quem trabalha”, disse o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), ao comentar a medida nas redes sociais.

Reação negativa obriga governo a recuar parcialmente

Após a forte reação de diversos setores econômicos e políticos, o governo recuou parcialmente, isentando algumas transferências de pessoa física e fundos de investimento. Contudo, manteve o aumento para operações de empresas e no uso do cartão de crédito internacional, impactando diretamente a classe média e o setor produtivo.

A “correção de rota” anunciada por Haddad não amenizou o desgaste político. A decisão de aumentar o IOF, logo após Lula insistir que “não haverá aumento de impostos para o povo”, expôs mais uma contradição do discurso petista e reforçou a percepção de que o governo está cada vez mais perdido diante da grave crise fiscal criada pelos seus próprios excessos de gastos.

Bolsonaro mantém o foco na defesa do contribuinte

Com o episódio, Bolsonaro reafirma seu compromisso histórico com a defesa do contribuinte e da responsabilidade fiscal. Ao contrário do governo petista, sua gestão focou na redução da carga tributária, no enxugamento da máquina pública e na atração de investimentos privados, buscando sempre aliviar o peso da burocracia estatal sobre o cidadão comum.

“A nossa missão sempre foi simples: menos impostos, mais liberdade econômica e respeito ao dinheiro do povo”, reiterou Bolsonaro.

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