O ex-presidente Jair Bolsonaro usou sua conta na rede social X (antigo Twitter) para alertar a população sobre os perigos da proposta do governo Lula de interromper a trajetória de redução do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras), iniciada durante sua gestão. Em tom claro e objetivo, Bolsonaro explicou os efeitos práticos desse imposto e reafirmou seu compromisso com uma política econômica que favoreça os mais humildes.
“COMPARTILHE A VERDADE: o aumento do IOF atinge principalmente os mais pobres. Durante o nosso governo, começamos a reduzir esse imposto nocivo. Lula quer ir na direção contrária.”, escreveu Bolsonaro.
Entenda o que é o IOF e por que a proposta de Lula preocupa
O IOF é um tributo federal que incide sobre operações de crédito, câmbio, seguros e investimentos. O plano do governo Lula, ao propor manter ou elevar as alíquotas atuais, reverte uma política de desoneração implantada por Bolsonaro com foco na redução do custo de vida, do crédito e dos investimentos.
No dia 3 de janeiro de 2024, entrou em vigor uma medida do governo anterior (Decreto nº 11.153/2022) que deu início à eliminação gradual do IOF sobre operações de câmbio, com a alíquota fixada em 3,38%. O objetivo era zerar o imposto até 2028, em linha com compromissos internacionais e uma visão de país mais competitivo e justo.
“Essa foi uma medida estruturante, voltada a estimular a economia, gerar empregos, atrair investimentos e aliviar o bolso do trabalhador e do empreendedor”, lembrou Bolsonaro na postagem.
Impactos do aumento do IOF proposto pelo governo atual
1.Crédito mais caro para quem mais precisa
O aumento do IOF encarece o crédito, especialmente para as camadas mais pobres da população. Empréstimos, financiamento e uso do rotativo do cartão se tornam mais caros, prejudicando quem depende desses recursos para necessidades básicas, como alimentação, saúde e moradia.
- Empresas repassam o custo para o consumidor
O encarecimento do crédito empresarial também impacta o consumidor. Para equilibrar os custos, empresas repassam as altas no IOF aos preços de produtos e serviços. O resultado? Mais inflação e mais dificuldade para as famílias brasileiras, especialmente as de baixa renda.
- Dólar mais caro, combustíveis e produtos importados mais altos
A incidência do IOF no câmbio encarece a moeda estrangeira, viagens, transferências internacionais e compras no exterior. Isso também eleva o custo de importações — como combustível, alimentos, eletrônicos e insumos —, pressionando a inflação e afetando diretamente o custo de vida.
- Consequência final: o trabalhador é quem paga a conta
O aumento do IOF não tem efeito apenas sobre as finanças do governo — atinge diretamente o trabalhador, os pequenos empreendedores e as famílias mais vulneráveis. A política atual representa um freio no acesso ao crédito, um estímulo à inflação e um agravamento da desigualdade.
Bolsonaro defende a liberdade econômica e o povo
Durante sua gestão, Jair Bolsonaro trilhou um caminho de liberdade econômica e responsabilidade fiscal, com foco em reduzir o peso do Estado sobre os ombros da população. A proposta de eliminação do IOF até 2028 foi um marco dessa visão, contrastando com os rumos adotados atualmente.
“O nosso compromisso sempre foi com o Brasil real — o do trabalhador, do agricultor, da dona de casa, do empreendedor. O IOF é um peso a mais que recai sobre quem mais precisa. E nós lutamos para aliviar essa carga”, afirmou o ex-presidente.
A publicação de Jair Bolsonaro no X é mais do que um alerta — é um chamado à conscientização. A política econômica não pode ser um instrumento de penalização dos mais fracos. Para muitos brasileiros, o acesso ao crédito é uma linha de sobrevivência, e políticas que restringem esse acesso só aprofundam desigualdades.
O Brasil precisa de liderança com coragem para enfrentar privilégios e aliviar o peso dos impostos para quem mais sofre. Foi essa a direção adotada por Bolsonaro — e é essa a realidade que, agora, muitos brasileiros querem de volta.
Leia na íntegra aqui:
Jair M. Bolsonaro on Twitter / X