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sábado, 5 julho, 2025
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Boletim médico aponta esofagite intensa, e Bolsonaro suspende agenda para repouso: “Crises me impedem até de falar”

Por Alexandre Gomes

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) divulgou nesta quarta-feira (2) os resultados de uma endoscopia digestiva realizada por sua equipe médica. O exame identificou esofagite intensa, com inflamações e erosões na mucosa do esôfago, além de um quadro de gastrite moderada. Em decorrência da condição, Bolsonaro terá que intensificar o tratamento com medicamentos e manter repouso absoluto durante o mês de julho.

“Crises de soluços e vômitos tornaram-se constantes, fato que me impede até de falar”, escreveu Bolsonaro em suas redes sociais ao anunciar a suspensão de compromissos previstos em Santa Catarina e Rondônia.

O boletim médico informa que Bolsonaro seguirá com acompanhamento clínico rigoroso, adotando medicação em dose aumentada, dieta controlada e restrição da fala. A medida é preventiva, considerando os episódios recorrentes de desconforto gástrico, agravados pela rotina intensa de viagens e compromissos políticos.

“Seguem as orientações para moderação da fala, dieta regrada e repouso domiciliar”, destacou a equipe médica.

As complicações gástricas enfrentadas por Bolsonaro têm origem conhecida: a facada que sofreu em setembro de 2018, durante a campanha presidencial em Juiz de Fora (MG). Desde então, o ex-presidente passou por cinco cirurgias abdominais e vive com sequelas, como refluxos, hérnias e crises frequentes de soluços.

Mesmo durante seu mandato, Bolsonaro relatou diversas internações por problemas decorrentes do atentado. Em todas as ocasiões, foi alvo de críticas injustas por parte de setores que desconsideram as graves consequências do episódio que quase tirou sua vida.

Bolsonaro segue como principal referência política da Direita no Brasil, liderando manifestações e fortalecendo candidaturas para 2026. Seu discurso na Avenida Paulista no último domingo (29), por exemplo, reuniu multidões e demonstrou sua resiliência e apoio popular.

“Não quero o poder por vingança. Quero um país livre. Com 50% da Câmara e do Senado, mudo os rumos do Brasil”, disse no evento, antes de anunciar a piora em sua saúde.

Aliados políticos e apoiadores usaram as redes sociais para desejar rápida recuperação ao ex-presidente. Parlamentares do PL, líderes conservadores e cidadãos comuns manifestaram solidariedade, reconhecendo o esforço pessoal de Bolsonaro em seguir lutando, mesmo diante de graves limitações físicas.

“Ele não precisa ser presidente para influenciar o Brasil. É um líder que carrega no corpo e na alma os sacrifícios que fez pelo país”, afirmou o senador Flávio Bolsonaro.

Jair Bolsonaro enfrenta mais uma batalha em silêncio. Desta vez, longe dos palanques, ele lida com a fragilidade física, reflexo de uma trajetória marcada por sacrifício, coerência e enfrentamento dos sistemas que tentam silenciar sua voz.

Mesmo afastado temporariamente dos compromissos públicos, Bolsonaro segue sendo um símbolo de resistência para milhões de brasileiros, que não esquecem o atentado que quase o matou, nem os ataques contínuos que ele enfrenta na esfera política.

“Obrigado a todos pelas orações. Com fé em Deus, estarei de volta em breve”, concluiu Bolsonaro.

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