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sexta-feira, 22 novembro, 2024
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Apoio a Alcolumbre para presidência do Senado inclui votar anistia do 8 de janeiro, diz Flávio Bolsonaro

Por Marina B.

O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) afirmou que a eleição de Davi Alcolumbre (União Brasil-AP) para a Presidência do Senado está ganhando força em comparação com a votação sobre a anistia aos presos do 8 de Janeiro. Em 2023, radicais bolsonaristas invadiram e depredaram os prédios dos Três Poderes em protesto à vitória do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

“Estamos seguindo com Alcolumbre, pois ele está tratando da questão com respeito à proporcionalidade e entende a importância da anistia”, declarou Flávio ao jornal O Globo. O senador acrescentou que a maioria do bloco bolsonarista já está alinhada com Alcolumbre.

No entanto, Flávio Bolsonaro negou que Alcolumbre tenha se comprometido a avançar no pedido de impeachment do ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal). Moraes é alvo da oposição e criticado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), pai de Flávio. “Davi não se posiciona sobre o impeachment de Moraes. Ele diz: ‘Não sou o presidente, então não vou me posicionar agora’. Acredito que isso seja improvável”, afirmou o senador.

Segundo Flávio, não vale a pena apoiar um candidato de direita contra Alcolumbre, pois os outros pré-candidatos, como a senadora Soraya Thronicke (Podemos-MS), não possuem amplo apoio da oposição ao governo Lula.

As eleições para a presidência da Câmara e do Senado estão previstas para 3 de fevereiro de 2025, durante a abertura dos trabalhos legislativos. Atualmente, com o apoio significativo da oposição e do centro, Alcolumbre lidera a disputa.

ANISTIA DO 8 DE JANEIRO

Atualmente, o projeto de lei que busca conceder anistia aos presos das invasões de 8 de janeiro de 2023 está tramitando na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados. A votação está prevista para esta quarta-feira (11.set.2024), mas o Poder360 apurou que congressistas aliados ao governo Lula podem pedir mais tempo para análise.

O projeto de lei da anistia é uma das principais prioridades da oposição, que busca distanciar a imagem da tentativa de golpe atribuída ao ex-presidente Jair Bolsonaro.

A votação, inicialmente marcada para terça-feira (10.set), foi adiada devido à falta de tempo, com manobras de governistas para adiar a decisão. Se aprovado na CCJ, o projeto será encaminhado ao plenário da Câmara e, posteriormente, analisado pelo Senado Federal. A proposta só entrará em vigor após a sanção do presidente Lula, que pode vetar partes do texto.

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