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sexta-feira, 21 fevereiro, 2025
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Aliados de Bolsonaro no Congresso criticam denúncia da PGR

Por Alexandre Gomes

A Procuradoria-Geral da República (PGR) denunciou o ex-presidente Jair Bolsonaro por supostamente comandar um ‘golpe’ de Estado. A ação provocou forte reação de parlamentares aliados ao ex-presidente, que consideraram a acusação sem embasamento jurídico sólido e parte de uma perseguição política.

O líder da oposição na Câmara, Luciano Zucco (PL-RS), questionou a imparcialidade da PGR e afirmou que a denúncia se baseia em interpretações subjetivas, sem apresentar provas concretas. Para ele, trata-se de uma tentativa de criminalizar Bolsonaro sem fundamentos reais. “É imperativo destacar que tal denúncia carece de fundamentação jurídica sólida e parece estar alicerçada em interpretações subjetivas, desprovidas de evidências concretas que sustentem as graves acusações imputadas”, declarou Zucco.

No Senado, Rogério Marinho (PL-RN) destacou que a decisão da PGR já era esperada, mas garantiu que a bancada espera que o Supremo Tribunal Federal (STF) assegure o direito ao contraditório e à ampla defesa do ex-presidente. “Certos de sua inocência, esperamos com serenidade que a Justiça seja feita e que, finalmente, sejam observados os princípios do juízo natural, do contraditório, da ampla defesa e do devido processo legal”, afirmou Marinho.

A deputada Caroline de Toni (PL-SC), líder da Minoria na Câmara, denunciou o que chamou de perseguição política contra Bolsonaro. Segundo ela, a acusação tem bases claramente políticas e representa um enfraquecimento do Estado Democrático de Direito. “A perseguição política no Brasil tem patronos – e todos sabem quem são”, declarou. “Hoje, o maior líder deste País torna-se formalmente vítima da ditadura. Um processo cujos fundamentos são claramente políticos demonstra que o Estado Democrático de Direito não passa de letra morta. Quem coloca sua digital nisso não tem qualquer respeito pelo Brasil.”

O deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), líder do PL na Câmara, também criticou a PGR e afirmou que a ação visa transformar a situação em uma guerra política. Ele assegurou que os parlamentares aliados a Bolsonaro não aceitarão as investidas jurídicas sem reação. “A tentativa de prender o maior líder da direita é uma tentativa de calar milhões de brasileiros”, afirmou.

Ciro Nogueira (PP-PI), senador e ex-ministro da Casa Civil de Bolsonaro, demonstrou apoio ao ex-presidente nas redes sociais. Ele publicou uma mensagem repetindo três vezes a frase: “um homem de bem, honesto e inocente”.

O caso agora segue para julgamento no STF, onde os aliados de Bolsonaro esperam que a Justiça prevaleça.

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