Senador afirma que o país precisa de penas mais duras e novos instrumentos de combate ao crime organizado
O senador Alessandro Vieira (MDB-SE) foi escolhido para relatar no Senado o Projeto de Lei Antifacção, aprovado pela Câmara dos Deputados por ampla maioria — em mais uma derrota ao governo Lula (PT). Vieira atualmente é relator também da CPI do Crime Organizado e defende endurecimento das leis e ampliação dos mecanismos de investigação.
A definição de Vieira como relator foi tomada antecipadamente pelo presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), antes mesmo da votação na Câmara.
Senado deve revisar e aperfeiçoar o texto
Ao comentar a tramitação, Vieira destacou a legitimidade do trabalho realizado pelos deputados e afirmou que o projeto chega ao Senado com a missão de avançar ainda mais no combate às facções:
“O Brasil precisa de um projeto viável que fortaleça o combate ao crime, com penas mais duras e novas ferramentas de investigação e descapitalização dos criminosos.”
Davi Alcolumbre pediu engajamento dos senadores na análise do texto:
“Quero pedir aos colegas que participem da deliberação quando a matéria chegar ao Senado Federal.”
Câmara vê aprovação como resposta da sociedade
O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), defendeu a atuação da Casa e disse esperar que o Senado faça ajustes apenas se forem indispensáveis:
“Espero que o Senado possa analisar o tema e, se necessário, fazer as mudanças. É do processo legislativo. Mas a sociedade reconhece o papel que esta Casa cumpriu.”