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terça-feira, 25 novembro, 2025
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Advogado de Trump diz que prisão de Bolsonaro é “insulto” e critica decisão de Moraes

Por Alexandre Gomes

Martin De Luca afirma que STF escalou “caça às bruxas” em meio a negociação diplomática entre Brasil e EUA

A prisão preventiva do ex-presidente Jair Bolsonaro gerou forte reação internacional neste sábado (22). Um dos posicionamentos mais contundentes veio dos Estados Unidos, do advogado Martin De Luca, representante da Trump Media e ligado ao presidente americano Donald Trump.

De Luca classificou a decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), como um “insulto” às normas democráticas e um salto a um novo nível daquilo que chamou de “caça às bruxas”.

Em uma série de publicações no X (antigo Twitter), ele destacou que a prisão ocorre justamente no dia seguinte ao anúncio de que os EUA suavizaram tarifas sobre o Brasil, medida que — segundo ele — havia sido inicialmente pressionada pela perseguição judicial contra Bolsonaro.

“Alexandre de Moraes escalou essa caça às bruxas para um nível totalmente novo”, escreveu.


“Raciocínio tão frívolo que beira a sátira”, diz advogado

O advogado criticou duramente os fundamentos utilizados por Moraes para justificar a prisão preventiva, listando pontos que considera “inacreditáveis”:

  • Uma suposta violação de tornozeleira eletrônica, sem detalhamento ou comprovação;
  • A realização de uma vigília pacífica em frente à casa de Bolsonaro;
  • A proximidade da residência do ex-presidente com a Embaixada dos EUA — exatamente 13 km de distância — citada no relatório como indicativo de risco de fuga.

Segundo De Luca, nada disso atende ao padrão legal exigido para prisão preventiva, que precisa apresentar provas concretas de risco de fuga ou de obstrução de investigação.

“Hoje ele colocou Bolsonaro em prisão preventiva por um raciocínio tão frívolo que se aproxima de sátira”, afirmou.


Críticas surgem em meio a rearranjo diplomático entre os países

De Luca chamou atenção para o fato de que a decisão acontece justamente durante um momento sensível da relação Brasil–EUA, com negociações comerciais em andamento e revisão de tarifas.

Para ele, a medida pode ser interpretada como hostil por setores do governo americano e prejudicar o processo de aproximação diplomática.

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