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sábado, 5 julho, 2025
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WSJ expõe aliança de Lula, da esquerda e das ditaduras da América Latina com o Irã

Por Alexandre Gomes

Em artigo contundente publicado neste domingo (30), a respeitada colunista Mary Anastasia O’Grady, do The Wall Street Journal, revelou um preocupante panorama das alianças entre governos de esquerda na América Latina, incluindo o Brasil sob Lula, com o regime teocrático do Irã.

Intitulado com tom de alerta, o artigo expõe como o Irã amplia sua influência no continente americano com apoio político, diplomático e institucional de ditaduras como as da Venezuela, Nicarágua e Cuba, e de governos de esquerda como o do presidente Lula no Brasil e de Gustavo Petro na Colômbia.

Brasil de Lula reaproxima-se de Teerã e condena EUA e Israel

A jornalista destaca que, já em 2023, o governo Lula permitiu a atracação de dois navios de guerra iranianos no porto do Rio de Janeiro, gesto considerado internacionalmente como um sinal claro de reaproximação entre Brasília e Teerã. A ação despertou críticas de democracias ocidentais e gerou preocupação sobre os rumos da política externa brasileira.

A autora ainda menciona que, após os bombardeios dos EUA contra instalações nucleares iranianas, o Itamaraty sob Lula condenou os ataques americanos, alegando violação da soberania do Irã — o mesmo país apontado por vários órgãos internacionais como financiador do terrorismo e promotor da instabilidade global.

Históricos de terrorismo na América Latina

O’Grady relembra que o Irã, por meio do grupo terrorista Hezbollah, está diretamente ligado a dois atentados em Buenos Aires:

  • O ataque à Embaixada de Israel em 1992, com 29 mortos;
  • O atentado ao centro judaico AMIA em 1994, que matou 85 pessoas.

Ambos continuam impunes, e o promotor argentino Alberto Nisman, que investigava a responsabilidade iraniana, foi misteriosamente assassinado em 2015, um dia antes de revelar evidências de acobertamento do caso pelo governo Kirchner — aliado histórico do PT.

Venezuela e Irã: a parceria militar do “eixo do mal”

No trecho mais alarmante do artigo, a jornalista mostra que a Venezuela tornou-se base operacional e militar para o Irã na região. O regime chavista de Nicolás Maduro:

  • Produz drones com tecnologia iraniana — inclusive modelos capazes de atacar instalações de petróleo na Guiana;
  • Recebe barcos rápidos com mísseis antinavio, fornecidos por Teerã;
  • Distribui passaportes venezuelanos a agentes iranianos, facilitando a movimentação clandestina pela América Latina.

O relatório cita voos diretos entre Teerã e Caracas, que servem como corredor para infiltração de agentes com identidades falsas.

Brasil: crítica velada à omissão de Lula

Embora o foco da matéria seja a aliança continental com o Irã, o texto deixa claro que o Brasil sob Lula não é apenas omisso, mas cúmplice por afinidade ideológica. A postura do Itamaraty — mais crítica a EUA e Israel do que ao próprio Irã — evidencia, segundo analistas, uma guinada ideológica que coloca o Brasil ao lado de regimes repressivos.

O’Grady sugere que, com a escalada de tensões globais, o Irã pode retaliar ataques sofridos usando seus aliados e representantes nas Américas, como já fez na Argentina. A preocupação aumenta diante da fragilidade institucional de países alinhados ao socialismo latino-americano, e do crescente silêncio das lideranças progressistas frente a evidências de terrorismo e autoritarismo.

A colunista encerra o artigo com um elogio à decisão do ex-presidente Donald Trump de retaliar o Irã militarmente, chamando a missão de “um presente à humanidade”. Porém, faz o alerta:

“Ninguém deveria se surpreender se o Irã e seus representantes nas Américas se recusarem a desistir.”

A reportagem reforça o desequilíbrio preocupante na política externa do Brasil, que, em vez de reforçar laços com democracias liberais, se aproxima de ditaduras que flertam com o extremismo religioso, o terrorismo e o autoritarismo.

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