Durante o mandato de Ursula von der Leyen, a União Europeia passou por grandes mudanças, enfrentando diversas crises. No entanto, a sua orientação ideológica parece ter ficado em segundo plano após lidar com desafios como a pandemia, a invasão russa da Ucrânia e as questões climáticas.
Desde que assumiu a presidência da Comissão Europeia, von der Leyen teve poucos momentos de tranquilidade. Logo nos primeiros meses, enfrentou uma pandemia global e outras crises, o que a transformou em uma gestora de crises, mesmo que inicialmente tenha enfrentado dificuldades com esse papel. Agora, buscando um segundo mandato, ela se candidata como a principal representante do Partido Popular Europeu (PPE), com boas chances de vitória nas próximas eleições.
No entanto, sua candidatura enfrenta escrutínio sobre seu legado e políticas. Alguns questionam se ela cumpriu suas promessas e se pode ser confiável para liderar a Comissão Europeia. Além disso, há debates sobre sua posição ideológica, com críticas vindas até mesmo de dentro de seu próprio partido, acusando-a de se distanciar dos valores conservadores.
Von der Leyen tem sido elogiada por suas políticas tanto à direita quanto à esquerda do espectro político, como reformas na política de asilo e medidas de apoio durante a pandemia. No entanto, sua abordagem pragmática tem levantado questões sobre suas convicções políticas reais.
Alguns acreditam que ela adapta sua agenda conforme a conveniência, buscando apoio de diferentes grupos políticos. Seu estilo de liderança centralizado e evitação de questões controversas têm gerado críticas, sendo apelidada de “Rainha Úrsula” em Bruxelas. Ainda assim, sua habilidade em enfrentar crises tem sido reconhecida, tornando sua reeleição uma possibilidade real.