O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, fez uma declaração contundente nesta terça-feira, 7 de janeiro, em Mar-a-Lago, na Flórida, afirmando que o Oriente Médio enfrentará um caos se o grupo terrorista Hamas não libertar os reféns mantidos na Faixa de Gaza antes de sua posse, marcada para 20 de janeiro. “Não será bom para o Hamas, e não será bom, francamente, para ninguém”, afirmou Trump. “O inferno vai explodir.”
Desde os ataques de 7 de outubro de 2023, o Hamas mantém mais de cem reféns, incluindo cidadãos estrangeiros, após uma série de ataques que resultaram na morte de 1,2 mil pessoas. Trump deixou claro que a libertação dos reféns é prioridade e que medidas severas podem ser tomadas caso não haja avanços até o início de seu mandato.
Steve Witkoff, nomeado por Trump como enviado especial ao Oriente Médio, declarou que as negociações estão em andamento e podem alcançar um desfecho positivo antes da posse. “Estamos esperançosos de que teremos boas notícias para o presidente”, disse Witkoff, indicando que os esforços diplomáticos para garantir a libertação estão avançando.
Trump reforça domínio estratégico dos EUA
Durante a coletiva, Trump também abordou outros temas estratégicos, como o controle do Canal do Panamá e da Groenlândia. Segundo ele, essas áreas são cruciais para os interesses econômicos e militares dos EUA, criticando a influência crescente da China no Canal. “Ele está sendo abusado pela China”, alertou Trump, indicando uma possível mudança nas políticas de segurança internacional.
As declarações sinalizam uma abordagem mais agressiva nas políticas de segurança e relações exteriores do governo Trump, prometendo medidas firmes para proteger os interesses americanos. A libertação dos reféns e a contenção de influências externas na América Latina e no Ártico devem ser prioridades na nova gestão.
