O ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, fez um movimento contundente ao autorizar formalmente o uso das Forças Armadas contra cartéis de drogas na América Latina. A medida teve como base uma diretiva secreta assinada por Trump, que permite ao Pentágono operações diretas tanto em águas internacionais quanto em solo estrangeiro, visando grupos designados como organizações terroristas pelo governo americano.
Os principais alvos incluem o Cartel de Sinaloa (México), o Tren de Aragua e o Cartel de los Soles (Venezuela), além da gangue MS-13. Esta ofensiva mais agressiva marca uma clara mudança de postura: os EUA deixam de limitar-se a sanções e apoio logístico, e passam a considerar ação militar como estratégia legítima contra o crime transnacional.
Forças mobilizadas e repercussões regionais
Mais de 4.000 militares — incluindo fuzileiros navais, navios de guerra, submarinos e aeronaves de reconhecimento — foram deslocados para o Mar do Caribe, sob coordenação do Comando Sul dos EUA. A iniciativa, embora exibida como demonstração de força, contempla cenários de operações ofensivas caso Trump determine.
A reação regional foi imediata. Autoridades mexicanas, incluindo a presidente Claudia Sheinbaum, rejeitaram qualquer presença militar americana em seu território, afirmando que cooperação não pode implicar invasão. Em paralelo, especialistas e diplomatas alertam para os riscos legais e para as consequências diplomáticas de uma política externa intervencionista.
