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sábado, 19 julho, 2025
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‘Trump é líder do mundo livre’, diz Casa Branca ao responder provocação de Lula

Por Alexandre Gomes

Lula afirmou que Trump ‘não foi eleito para ser imperador do mundo’ e, se fosse brasileiro, estaria sendo investigado ou preso

Luiz Inácio Lula da Silva disse que o presidente dos EUA, Donald Trump, “não foi eleito para ser imperador do mundo”. Ao reagir à provocação do petista, durante coletiva, a porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, disse que Trump não quer ser imperador do mundo, mas é “líder do mundo livre”.

“Eu gostaria de dizer algo ao povo norte-americano”, declarou Lula em entrevista à CNN Internacional. “Se Trump fosse brasileiro, e se ele fizesse o que aconteceu no Capitólio, ele também estaria em julgamento no Brasil e, possivelmente, ele teria violado a Constituição.”

Em outro trecho da entrevista, Lula criticou a maneira como Trump anunciou o aumento de 50% de tarifas sobre produtos brasileiros.

O petista alegou que o presidente dos EUA fez o anúncio nas redes sociais, omitindo que havia recebido uma carta oficial com as informações.

Porta-voz da Casa Branca disse que Trump é “líder do mundo livre”

“Certamente, o presidente [Trump] não está tentando ser imperador do mundo”, disse a porta-voz da Casa Branca. “Ele é um presidente forte para os Estados Unidos e também é o líder do mundo livre. Vimos uma mudança em todo o globo por causa da liderança deste presidente.”

Karoline Leavitt também destacou que Trump enviou uma carta oficial a Lula informando sobre as novas tarifas.

“Ele [Trump] também designou o embaixador de Comércio dos EUA para iniciar uma investigação do Brasil sob a seção 301 da Lei Comercial de 1974, criada para práticas estrangeiras que estão afetando o comércio dos EUA”, completou.

Seção 301

A norma citada pela porta-voz da Casa Branca autoriza o governo norte-americano a “investigar se as práticas de comércio exterior de um país são injustificáveis, injustas ou discriminatórias, e se tais práticas prejudicam o comércio dos Estados Unidos”.

Com base nesse dispositivo, o presidente pode determinar ações corretivas, que incluem a imposição de tarifas adicionais, restrições à importação ou à exportação, e outras sanções comerciais.

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