“Esses países, alguns nada amigáveis aos Estados Unidos, NÃO pagam NADA para a educação de seus alunos, e nunca pretendem fazê-lo.”
O presidente Donald Trump criticou a Universidade Harvard no domingo, criticando a instituição de elite por se recusar a identificar seus estudantes estrangeiros enquanto eles se beneficiam de financiamento dos contribuintes.
Na semana passada, o Departamento de Segurança Interna impediu Harvard de aceitar novos estudantes estrangeiros, enquanto a administração e a universidade discutiam sobre antissemitismo no campus. A universidade respondeu com uma ação judicial.
“Por que Harvard não diz que quase 31% de seus alunos são de PAÍSES ESTRANGEIROS, e ainda assim esses países, alguns nada amigáveis aos Estados Unidos, NÃO pagam NADA para a educação de seus alunos, nem pretendem fazê-lo? Ninguém nos disse isso!”, postou Trump no Truth Social .
“Queremos saber quem são esses estudantes estrangeiros, um pedido razoável, já que damos BILHÕES DE DÓLARES a Harvard, mas Harvard não é exatamente acessível. Queremos esses nomes e países. Harvard tem US$ 52 milhões, use-os e pare de pedir que o Governo Federal continue a CONCEDER dinheiro a vocês!”, acrescentou.
Harvard matricula cerca de 6.800 estudantes estrangeiros, o que representa mais de 27% do seu corpo discente, de acordo com dados de 2024-2025 da universidade.
Harvard processou o governo federal na sexta-feira pelo congelamento de estudantes estrangeiros, acusando o governo Trump de cometer uma “violação flagrante da Primeira Emenda, da Cláusula do Devido Processo Legal e da Lei de Procedimento Administrativo”.
“Este é o mais recente ato do governo em clara retaliação ao exercício dos direitos da Primeira Emenda por Harvard, ao rejeitar as exigências do governo para controlar a governança, o currículo e a ‘ideologia’ de seu corpo docente e alunos”, diz o processo.
Após semanas de ameaças do governo Trump, a Secretária de Segurança Interna, Kristi Noem, enviou uma carta a Harvard na quinta-feira, notificando a universidade de que sua certificação no Programa de Estudantes e Visitantes de Intercâmbio havia sido revogada . A secretária afirmou que a universidade violou os requisitos de relatórios após recusar um pedido do governo Trump de informações sobre estudantes com visto que cometeram “atividades ilegais” ou “atividades perigosas ou violentas”.
“Esta administração está responsabilizando Harvard por fomentar a violência, o antissemitismo e a coordenação com o Partido Comunista Chinês em seu campus”, disse Noem.
“Harvard teve muitas oportunidades de fazer a coisa certa. Mas recusou. Eles perderam a certificação do Programa de Estudantes e Visitantes de Intercâmbio por não terem cumprido a lei”, acrescentou.
