O presidente dos Estados Unidos fala em ampliar relação comercial com a Rússia e dá ultimato ao grupo terrorista
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, está com a agenda agitada nesta quinta-feira, 16, quando o assunto é política internacional. No intervalo de menos de 20 minutos, ele divulgou o resumo do que foi a sua conversa com o russo Vladimir Putin, anunciou um encontro com o ucraniano Volodymyr Zelensky e voltou a direcionar mensagem ao grupo terrorista Hamas.
Trump descreveu a ligação com Putin como “muito produtiva”. Entre os temas, citou negociações sobre comércio entre os dois países quando a guerra na Ucrânia terminar e a preparação de um encontro entre os principais assessores na próxima semana.
Posteriormente, os presidentes russo e norte-americano devem se reunir em Budapeste, na Hungria, para tentar uma solução para o conflito entre Rússia e Ucrânia. Trump também afirmou que receberá o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, nesta sexta-feira, 17. Eles vão discutir a conversa mais recente entre o republicano e o russo.
Relações com Putin e negociações de paz
Trump e Putin se encontraram publicamente pela última vez em agosto, em um diálogo voltado à paz na Ucrânia. A conversa durou mais de duas horas e deu início a novas negociações, embora não tenha resultado em acordo. Na ocasião, o presidente afirmou que Putin “quer ver a paz tanto quanto eu”.
O governo dos EUA ainda não divulgou o local da reunião entre os assessores. Trump afirmou que o secretário de Estado norte-americano, Marco Rubio, liderará a delegação da Casa Branca.
Tensão com o Hamas
O Comando Central dos Estados Unidos pediu, na quarta-feira 15, que o grupo terrorista Hamas cesse imediatamente os ataques contra civis em Gaza. O aviso foi feito pelo almirante Brad Cooper, diante do aumento de confrontos entre o grupo e milícias rivais na região.
Relatos em redes sociais revelam que integrantes do Hamas estariam matando moradores e incendiando casas de famílias suspeitas de oposição ao grupo. Hasan Abu Hanieh, analista ouvido pelo The Wall Street Journal, afirmou que os terroristas podem intensificar a agressão para afirmar controle sobre o território.
Com a escalada desses ataques, Trump adotou tom de ultimato: “Se o Hamas continuar a matar pessoas em Gaza, o que não era o acordo, nós não teremos outra escolha senão ir até lá e matá-los.”