Outros signatários do acordo “acolheriam a oportunidade, a meu pedido, de entrar em Gaza com uma força pesada”.
O presidente Donald Trump fez uma dura advertência ao Hamas na terça-feira, prometendo que, se o grupo terrorista continuar violando seu acordo de paz, “o fim do Hamas será RÁPIDO, FURIOSO E BRUTAL!”
Trump apontou que muitos países assinaram o acordo e disse a ele, “explícita e fortemente, com grande entusiasmo … que eles gostariam de ter a oportunidade, a meu pedido, de entrar em Gaza com uma força pesada e ‘endireitar o Hamas’ se o Hamas continuar a agir mal, violando seu acordo conosco.
“Eu disse a esses países e a Israel: ‘AINDA NÃO!'” Trump continuou. “Ainda há esperança de que o Hamas faça o que é certo. Se não o fizerem, o fim do Hamas será RÁPIDO, FURIOSO E BRUTAL!”
Na semana passada, Trump escreveu sem rodeios no Truth Social: “Se o Hamas continuar a matar pessoas em Gaza, o que não foi o acordo, não teremos escolha a não ser entrar e matá-las”.
No domingo, terroristas do Hamas saíram de um túnel e mataram a tiros dois soldados das Forças de Defesa de Israel (IDF). O professor Kobi Michael, pesquisador sênior do Instituto de Estudos de Segurança Nacional (INSS) e do Instituto Misgav, disse à Fox News Digital que o IDF – posicionado ao longo da Linha Amarela que marca a fronteira entre Israel e Gaza – foi imediatamente testado pelo Hamas, que “primeiro enviou crianças [civis] para provocar o IDF, a fim de verificar se o IDF está ciente e pronto o suficiente”.
“E então eles enviaram militantes do Hamas, e alguns deles foram mortos ao longo da linha amarela”, continuou ele, acrescentando:
Eles continuam se reconstituindo e atacando as FDI usando os túneis, usando os poços que saem, porque agora se sentem muito mais livres, porque as FDI deixaram a área povoada. … O Hamas ainda está usando os túneis e pretende reconstruir os túneis que foram destruídos por Israel, porque pretende continuar a guerra contra Israel. Eles imediatamente recrutaram [milhares] de pessoas e as implantaram e estão massacrando seu próprio povo. Eles não pretendem desistir de sua posição e influência na Faixa de Gaza. Eles não aceitam a ideia de se desmantelarem. E eles não aceitam a ideia de que uma força ou conselho estrangeiro governará a Faixa de Gaza.
“Em 13 de outubro, a Unidade Arrow, afiliada ao Hamas, executou publicamente oito membros do clã Doghmush de Gaza sob a acusação de supostamente colaborar com Israel”, informou a Fundação para a Defesa das Democracias. “Desde que o cessar-fogo entre facções palestinas e Israel entrou em vigor em 10 de outubro, o Hamas realizou uma campanha de punição contra clãs, milícias e indivíduos na Faixa de Gaza que acusou de ‘se opor à resistência’. A Unidade Arrow também alertou que continuaria a atacar o clã Doghmush, as famílias Abu Samra e Hallas e outros que se opuseram ao Hamas durante a guerra.
