Três palestinos residentes no centro da Itália, foram presos pela polícia italiana por supostamente planejarem ataques em um país não especificado, conforme comunicado policial divulgado nesta segunda-feira.
Os indivíduos, que vivem em L’Aquila, cerca de 120 quilômetros a nordeste de Roma, foram identificados como membros de uma célula ligada às Brigadas dos Mártires de Al-Aqsa.
Essas brigadas são uma facção armada associada ao movimento Fatah, liderado pelo presidente palestino Mahmoud Abbas, e são reconhecidas como grupo terrorista por Israel, pela União Europeia e pelos Estados Unidos.
Segundo a polícia, os três palestinos foram acusados de conspiração criminosa com fins terroristas ou de subversão da ordem democrática, crimes passíveis de pena de prisão de até 15 anos.
“A investigação revelou que os suspeitos se envolveram em atividades de proselitismo e propaganda, além de planejarem ataques, incluindo ataques suicidas, contra alvos civis e militares no exterior”, afirmou a polícia.
Um dos indivíduos está sendo procurado por Israel, país que está em conflito com o grupo militante palestino Hamas na Faixa de Gaza. O governo italiano está avaliando um pedido de extradição para ele, conforme comunicado.
Em uma declaração separada, o ministro do Interior, Matteo Piantedosi, elogiou a prisão dos “três terroristas perigosos”, reiterando que a Itália permanece em estado de alerta máximo contra o extremismo e a radicalização.
Até o momento, não houve comentários das Brigadas dos Mártires de Al-Aqsa sobre o ocorrido.