A agência de segurança de Israel, Shin Bet, anunciou ter impedido uma conspiração de três membros do ISIS para realizar ataques em Jerusalém.
Segundo as autoridades, dois dos indivíduos planejavam usar explosivos e armas leves em ataques contra uma delegacia de polícia e um estádio em Jerusalém Oriental. Ambos teriam jurado lealdade ao ISIS e recebido treinamento do terceiro membro do grupo, especializado em organizar ataques em Israel, afirmou a polícia israelense.
O terceiro membro do ISIS recebeu treinamento no exterior e encorajou os outros dois a fazerem o mesmo antes dos ataques, de acordo com a polícia. Contudo, os três foram presos no mês passado antes de conseguirem sair do país.
As autoridades relataram que os três indivíduos tinham aproximadamente 20 anos, embora não tenham divulgado detalhes sobre suas identidades.
“Antes de serem detidos, os dois indivíduos iniciaram os preparativos para a execução de ataques terroristas, adquirindo conhecimentos na criação de explosivos e na execução de ataques”, afirmou o comunicado conjunto do Shin Bet e da polícia de Jerusalém na quinta-feira.
“Durante o processo de interrogatório, foi revelado que esses indivíduos tinham jurado lealdade ao ISIS e planejaram meticulosamente vários ataques visando áreas-chave dentro de Jerusalém, empregando várias metodologias, incluindo a utilização planejada de explosivos e armas de fogo”, acrescentou o comunicado.
O anúncio ocorre apenas uma semana após Israel ter frustrado uma grande operação de contrabando iraniana destinada a fornecer armas aos palestinos na Cisjordânia.
As Forças de Defesa de Israel (IDF) relataram que uma investigação sobre o conhecido Hezbollah e o agente iraniano Munir Makdah levou à descoberta do esquema de contrabando. A IDF afirmou que Makdah estava recrutando “agentes na Judéia e Samaria para realizar ataques”.
“Nos últimos meses, agentes iranianos têm tentado contrabandear armas, incluindo armas avançadas originárias do Irã, para a Judéia e Samaria com a intenção de realizar atos terroristas contra Israel”, disse o comunicado.
O arsenal confiscado incluía explosivos, minas antitanque, lançadores de granadas, rifles e pistolas, entre outros equipamentos, informaram as autoridades israelenses.
As forças militares de Israel permanecem em alerta máximo para possíveis ataques terroristas, bem como para retaliações do Irã, após a suspeita de que Israel tenha realizado um ataque ao consulado iraniano na Síria, resultando na morte de sete comandantes militares do Irã. Israel não assumiu a responsabilidade pelo ataque.
