John Ratcliffe critica decisão que permitiu a entrada do afegão acusado de atacar dois membros da Guarda Nacional em Washington D.C.
O diretor da Agência Central de Inteligência dos Estados Unidos (CIA), John Ratcliffe, declarou que o afegão suspeito de atacar dois integrantes da Guarda Nacional em Washington “nunca deveria ter sido autorizado” a entrar no país. Ele atribuiu o caso a decisões do ex-presidente Joe Biden.
Rahmanullah Lakanwal, de 29 anos, é suspeito de balear Sarah Beckstrom e Andrew Wolfe, da Guarda Nacional da Virgínia Ocidental. Ele entrou nos EUA em 2021 pelo programa Operation Allies Welcome e teve o pedido de asilo aprovado em abril de 2024.
Além disso, Ratcliffe confirmou que Lakanwal trabalhou com a CIA, mas não detalhou suas funções. O grupo #AfghanEvac informou que ele integrou a NDS-03, unidade de contraterrorismo afegã apoiada pelos EUA.
_O diretor da CIA, John Ratcliffe, confirmou que Rahmanullah Lakanwal, o cidadão afegão acusado de atirar em dois membros da Guarda Nacional perto da Casa Branca, trabalhou anteriormente com a CIA no Afeganistão antes de ser trazido para os EUA pelo programa de evacuação de Biden.… _pic.twitter.com/PoUXDxrgyM
_— Área Militar (@areamilitarof) _November 27, 2025
Diretor da CIA reforça críticas ao governo Biden
Ratcliffe afirmou que, “diante da desastrosa retirada de Biden do Afeganistão, o governo Biden justificou trazer o suposto atirador aos Estados Unidos em setembro de 2021 por causa de seu trabalho anterior com o governo dos EUA, incluindo a CIA, como membro de uma força parceira em Kandahar”.
O departamento federal de investigação dos EUA, FBI, conduz a investigação, tratada como possível ato de terrorismo internacional. Os dois militares seguem em estado crítico.
Em pronunciamento, o presidente norte-americano, Donald Trump, classificou o episódio como “um ataque selvagem”. O republicano disse o ataque aconteceu à queima-roupa, “em uma emboscada monstruosa a poucos passos da Casa Branca”. Ele chamou o crime de “ataque hediondo”, “ato de maldade”, “ato de ódio” e “ato de terror”.
“O coração de todos os norte-americanos está esta noite com os dois membros da Guarda Nacional da Virgínia Ocidental e suas famílias”, declarou Trump. O presidente declarou estar determinado a garantir que “o animal que cometeu essa atrocidade pague o preço mais alto possível”.