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quarta-feira, 2 outubro, 2024
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Secretário da ONU condena ataque do Irã a Israel e apela por paz, após ter sido considerado “Persona non grata”

Por Alexandre Gomes

O secretário-geral da ONU, António Guterres, condenou veementemente o ataque de mísseis lançado pelo Irã contra Israel, durante a abertura do Conselho de Segurança nesta quarta-feira (2).

A declaração é dada após o diplomata português ter sido declarado “persona non grata” pelo governo israelense por “não ter mencionado o nome do Irã e não condenar inequivocamente a sua grave agressão”.

“O Irã lançou aproximadamente 200 mísseis balísticos contra Israel. Tal como fiz em relação ao ataque iraniano em abril, e como deveria ter ficado óbvio ontem no contexto da condenação que expressei, novamente condenamos veementemente o ataque massivo de mísseis de Teerã contra Israel”, declarou ele, respondendo indiretamente às acusações do governo do premiê Benjamin Netanyahu.

Guterres enfatizou que os violentos conflitos no Oriente Médio estão “rapidamente tornando-se um inferno”, lembrando que há uma semana informou “o Conselho de Segurança sobre a situação alarmante no Líbano” e “desde então as coisas foram de mal a muito, muito pior”.

“Desde então temos visto uma escalada dramática, tão dramática que me pergunto o que resta do quadro estabelecido com a resolução 1701”, acrescentou ele.

O secretário da ONU afirmou ainda que “os civis estão a pagar um preço terrível”, o que condena veementemente, e lembrou que “as forças israelenses têm conduzido ataques aéreos incessantes em todo o Líbano, incluindo Beirute”.

Por fim, explicou que “os Estados Unidos e a França, com o apoio de vários outros países, propuseram um cessar-fogo temporário que permitiria que as negociações fossem retomadas”, mas “Israel rejeitou essa proposta e intensificou os seus ataques, incluindo o bombardeio da sede do Hezbollah, onde o seu líder foi morto”.

“É absolutamente essencial evitar uma guerra total no Líbano que teria consequências profundas e devastadoras”, reiterou Guterres, ressaltando que “esse ciclo mortal de represália deve parar”.

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