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domingo, 22 dezembro, 2024
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Presidente Macron acusa Hamas: ‘Realizou o pior massacre antissemita’

Por Alexandre G.

O presidente francês, Emmanuel Macron, denunciou nesta quarta-feira (7), o ataque realizado pelo Hamas em Israel no dia 7 de outubro como “o maior massacre antissemita do nosso século”, durante uma cerimônia nacional de homenagem às 42 vítimas francesas desse “ato de barbárie”, realizada na Esplanada dos Inválidos, em Paris.

“Na manhã de 7 de outubro, o horror emergiu novamente das sombras da história”, afirmou o chefe de Estado na Esplanada dos Inválidos, perante as famílias das vítimas. “Às 6h da manhã, o Hamas lançou um ataque hediondo, surpreendendo a todos, sendo o maior massacre antissemita do nosso século”, enfatizou Macron.

“Nós, 68 milhões de franceses, estamos de luto pelos ataques terroristas de 7 de outubro. 68 milhões menos 42 vidas perdidas, 68 milhões incluindo seis vidas feridas, 68 milhões incluindo quatro vidas marcadas para sempre por seu cativeiro. 68 milhões, três dos quais ainda estão retidos, cuja libertação lutamos diariamente. Suas cadeiras vazias estão ali”, acrescentou.

Três cadeiras foram deixadas vazias onde estavam as famílias, pois três franceses continuam provavelmente mantidos como reféns pelo movimento islâmico palestino.

Os destinos das vítimas do Hamas “não são os únicos que a destruição no Oriente Médio continua esmagando em meio a esse sofrimento, que é a guerra”, ressaltou o presidente. “Todas as vidas têm o mesmo valor, ou seja, inestimável, para a França”, reforçou.

Emmanuel Macron também declarou que “ninguém deve ceder ao antissemitismo desenfreado e sem inibição, porque nada o justifica”. “Nada pode justificar ou desculpar esse terrorismo.”

Homenagem às vítimas francesas em Gaza
A cerimônia de homenagem começou às 11h45 no horário local (10h45 no horário de Brasília). Cada vítima foi representada por uma fotografia. As famílias estiveram presentes, assim como várias personalidades políticas. Esta é a primeira vez que uma homenagem às vítimas é realizada fora de Israel.

Em seguida, foi interpretado o Kaddish, uma canção de luto composta por Maurice Ravel. Centenas de convidados assistiram à cerimônia, incluindo o ex-presidente François Hollande, além de representantes de diversas religiões.

O Eliseu também planeja dedicar uma “homenagem” ou um “tempo de lembrança”, às vítimas francesas do bombardeio israelense em Gaza, embora ainda não tenha sido definida a data ou o formato.

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