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sexta-feira, 25 julho, 2025
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Presidente do Irã diz que país está pronto para novo conflito militar com Israel

Por Alexandre Gomes

Pezeshkian afirma que pode atacar novamente o território israelense e defende continuidade do programa nuclear

O presidente do Irã, Masoud Pezeshkian, afirmou que o país está pronto para responder a qualquer nova ofensiva militar de Israel. Em entrevista à emissora Al Jazeera, nesta quarta-feira, 22, Pezeshkian declarou que as forças armadas iranianas estão preparadas para atacar novamente dentro do território israelense.

“Estamos totalmente preparados para qualquer novo movimento militar israelense, e nossas forças armadas estão prontas para atacar profundamente dentro de Israel novamente”, disse o presidente.

Pezeshkian disse também que o Irã adotou medidas preventivas diante da possibilidade de novos ataques. “É por isso que nos preparamos para qualquer cenário possível e qualquer resposta potencial”, continuou. “Israel nos prejudicou, e nós também o prejudicamos. Ele nos desferiu golpes poderosos, e nós o atingimos duramente em suas profundezas, mas está ocultando suas perdas.”

O confronto entre Irã e Israel terminou com um cessar-fogo em 24 de junho. Segundo dados citados na entrevista, mais de 900 pessoas morreram no Irã, a maioria civis, enquanto pelo menos 28 morreram em Israel. Pezeshkian foi um dos principais alvos durante o conflito.

Irã continuará programa de enriquecimento de urânio

Pezeshkian afirmou que o Irã continuará seu programa de enriquecimento de urânio dentro do que considera os limites legais. “Pensar que nosso programa nuclear acabou é apenas uma ilusão”, declarou. “Nossas capacidades nucleares estão nas mentes de nossos cientistas e não nas instalações.”

No entanto, o presidente negou o uso de armas nucleares. “Trump diz que o Irã não deve ter uma arma nuclear e nós aceitamos isso porque rejeitamos armas nucleares e esta é nossa posição política, religiosa, humanitária e estratégica.”

Ele também defendeu a via diplomática: “Acreditamos na diplomacia, então quaisquer negociações futuras devem ser de acordo com uma lógica de ganho mútuo, e não aceitaremos ameaças e imposições.”

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